quarta-feira, 8 de maio de 2024
Mais
    InícioNotíciasA SSAB será a primeira do mercado com aço produzido sem combustíveis...

    A SSAB será a primeira do mercado com aço produzido sem combustíveis fósseis

    Publicado em

    “A SSAB oferecerá os primeiros produtos de aço sem combustíveis fósseis no mercado já em 2026. Buscamos iniciar parcerias com nossos clientes em relação a objetivos comuns, para que eles possam ser os primeiros no mundo a incluir aço produzido sem combustíveis fósseis em seus produtos”, afirmou Martin Lindqvist, presidente e CEO da SSAB.

    Recentemente, foi anunciado que a iniciativa HYBRIT (da qual a SSAB é uma das proprietárias) intensificará seus esforços e que a SSAB poderá fornecer aço produzido sem combustíveis fósseis ao mercado já em 2026.

    Em linha com as ambições globais da SSAB, a empresa prevê que suas operações nos EUA, que utilizam a tecnologia de forno elétrico a arco (electric arc furnace – EAF) à base de sucata, serão completamente alimentadas por energia renovável até 2022 em suas operações em Iowa. Ela também poderá oferecer produtos de aço sem combustíveis fósseis baseados em minério de ferro já em 2026, utilizando ferro esponjoso desenvolvido por meio da iniciativa HYBRIT na Suécia.

    Que, neste estágio, a SSAB já busque engajar os clientes em seus planos de passar para uma tecnologia siderúrgica completamente nova, é uma etapa natural na ambição da empresa de aumentar a velocidade de sua transição para se tornar livre de combustíveis fósseis.

    “O surgimento de um mercado completamente novo para produtos sem combustíveis fósseis é algo demorado e, portanto, precisamos começar agora. Juntamente com nossos clientes, trabalharemos para encontrar modelos de negócios bem sucedidos para lançar produtos sem combustíveis fósseis no mercado já em 2026.”

    “O aço produzido sem combustíveis fósseis também ajudará outros setores (como o automotivo, de transportes pesados e de construção) a se tornarem livres de combustíveis fósseis. Juntos, podermos oferecer aos usuários finais uma cadeia de valor completamente sem combustíveis fósseis, da mina ao produto final”, afirmou Martin Lindqvist.

    Em 2016, a SSAB, juntamente com a LKAB e a Vattenfall, lançou a iniciativa HYBRIT, com o objetivo de substituir carvão e coque (que são usados como agentes redutores no processo siderúrgico) por gás hidrogênio sem combustíveis fósseis. Desde então, o interesse no aço produzido sem combustíveis fósseis vem crescendo rapidamente.

    Em setembro, Martin Lindqvist (representando a única empresa siderúrgica no encontro) foi convidado para a Cúpula de Clima da ONU, em Nova York, para falar sobre algo que, até então, era considerado impossível: o potencial de zero emissões na indústria siderúrgica.

    “Queremos demonstrar que a transição na indústria siderúrgica não é apenas possível, mas verdadeiramente necessária. Quando mostrarmos o caminho, acho que outros seguirão”, disse Martin Lindqvist.

    A indústria siderúrgica responde por cerca de 7% das emissões globais de dióxido de carbono. Na Suécia, a siderurgia responde por 10% e, na Finlândia, por 7%. A tecnologia de usar gás hidrogênio ao invés de carvão coqueificável para reduzir o minério de ferro é conhecida, mas nunca foi testada com sucesso em escala industrial. A HYBRIT agora está construindo uma usina piloto para ferro esponjoso (DRI) na instalação da SSAB em Luleå, que estará em pleno funcionamento em meados de 2020.

    “O desenvolvimento tecnológico já está a pleno vapor. Ao desafiar a tecnologia que permaneceu essencialmente inalterada por quase mil anos, em princípio, eliminaremos todas as emissões de dióxido de carbono de origem fóssil. Até hoje, o CO2 tem sido um subproduto inevitável na fabricação de aços a partir de minério de ferro. Com a tecnologia da HYBRIT, a única emissão será água”, declarou Martin Pei, diretor de tecnologia da SSAB e presidente do conselho de administração da HYBRIT Development.

    A SSAB, a LKAB e a Vattenfall, as proprietárias por trás da iniciativa HYBRIT, decidiram investir um total de cerca de SEK 1,7 bilhão, e a Agência de Energia Sueca concedeu um auxílio governamental no total de SEK 599 milhões.

    Além disso, a SSAB decidiu substituir os dois fornos altos-fornos em Oxelösund por um forno elétrico a arco já em 2025. Isso eliminará a maior parte das emissões de dióxido de carbono na SSAB Oxelösund. A mudança para um forno elétrico a arco é uma etapa necessária para podermos utilizar o ferro esponjoso da usina de demonstração da HYBRIT, que começará a operar ao mesmo tempo.

    “Pretendemos converter gradualmente toda a cadeia de produção para aço finalizado em todo o sistema de produção da SSAB, na Suécia, Finlândia e EUA. O objetivo para toda a empresa é se tornar livre de combustíveis fósseis até, no máximo, 2045”, afirmou Martin Pei.

    Fonte: AC SSAB.

    São Paulo
    céu limpo
    23.8 ° C
    25.2 °
    20.9 °
    54 %
    1kmh
    0 %
    qui
    31 °
    sex
    31 °
    sáb
    31 °
    dom
    32 °
    seg
    26 °

    Notícias recentes

    GeoAnsata tem a honra de anunciar o lançamento exclusivo de um curso com o renomado Mark Noppé, diretor do AusIMM

    A GeoAnsata tem a honra de anunciar o lançamento exclusivo do curso 'Robust Governance...

    Reforma da Mineração no Brasil: Lula Propõe Leis Políticas para Dinamizar Setor!

    O governo de Luiz Inácio Lula da Silva procura implementar mudanças significativas na legislação...

    Pesquisas em maior reserva de sal-gema do Brasil, no Espírito Santo, mostram divergências entre órgãos federais e estaduais

    Passados 30 meses do leilão de onze áreas de sal-gema no norte do Espírito...

    leia mais

    GeoAnsata tem a honra de anunciar o lançamento exclusivo de um curso com o renomado Mark Noppé, diretor do AusIMM

    A GeoAnsata tem a honra de anunciar o lançamento exclusivo do curso 'Robust Governance...

    Reforma da Mineração no Brasil: Lula Propõe Leis Políticas para Dinamizar Setor!

    O governo de Luiz Inácio Lula da Silva procura implementar mudanças significativas na legislação...

    Pesquisas em maior reserva de sal-gema do Brasil, no Espírito Santo, mostram divergências entre órgãos federais e estaduais

    Passados 30 meses do leilão de onze áreas de sal-gema no norte do Espírito...