quarta-feira, 8 de maio de 2024
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    A industria, o agronegócio brasileiro e o que podemos fazer

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    Antes a gente falava informação, mas com a Internet, os aplicativos, o  whatsapp, live, EAD e home oficce, nós estamos em um universo dinâmico  da comunicação.  Não enxergamos mais vocação nas coisas, enxergamos são potencialidades. Perdemos tempo, mas não o bonde. Precisamos aproveitar aquilo que já temos de bom para construir o que ainda não temos. Hoje os recursos naturais não

    São determinantes para o desenvolvimento, mas a existência de recursos naturais é uma vantagem comparativa. O  principal é o potencial humano. Nós temos a vantagem de poder fazer uma combinação cruzando os recursos naturais e em paralelo educar a população. O nosso  capital humano;  e assim  formarmos uma juventude  ética de valores, humanos, sociais e  profissionais. Hábeis para  lidar com as novas tecnologias  e meios de obter  maior produtividade, competitividade, eficiência e lucro na indústria brasileira.  O  agronegócio  está  tendo comportamento  avante e  excelente.

    Fui privilegiado de ter verdadeiras aulas com o Dr.Eliezer Batista e ser amigo  de Wilson Brumer, que desde os tempos de VALE, sempre me ensinou. Foram pessoas  que me passaram  educação e treinamento  quotidiano de vida humana, social e profissional.

    Há uma ideia  que o Brasil exporta commodities e o mundo quer tecnologia. Seria possível se capitalizar vendendo minério de ferro, por exemplo? O  mercado futuro é o Oriente, o Japão, a China, Coréia, Índia, o sudeste da Ásia. É o mercado que necessita justamente dos produtos que temos para exportar. Eles precisam de minério de ferro, produtos agrícolas, álcool. Lá há populações imensas e não há área para produzir alimentos. Eles não têm jazidas de minérios e nem terras raras, que tem alto consumo com a economia da tecnologia moderna e seus equipamentos; do celular  aos painéis  das naves espaciais  de todo tipo.

    As terras raras significam ainda menores volumes tratados e movimentados  na mineração com maior lucro. Maior produção de conhecimento da  tecnologia, empregos mais qualificados, etc. Deveria haver uma ampla política e fomento a geologia nacional, para descobrir terras raras e melhorar o ambiente de negócios da mineração brasileira e o seu horizonte de atrair  investidores.

    A China continuará  crescendo e precisará  de infra-estrutura robusta. Alimentos em grande escala. Somos competitivos nisso. Ao mesmo tempo em que exportamos os produtos que temos para quem quer comprá-los, temos de investir no desenvolvimento de uma indústria de alta tecnologia para ganhar outros mercados.

    O que eles compram hoje vão comprar amanhã com mais valor agregado. Precisamos então de qualidade de capital humano para operar uma indústria tecnológica moderna, forte, com  inteligência artificial , digital e maior valor agregado, não descuidando do fator competitivo.

    Devemos aprimorar  a educação e treinamento urgente. Sem educação nós vamos competir com ninguém.  País nenhum evolui sem educação de qualidade e temos de nos atentar para esse ponto fraco, além de CUSTO BRASIL.

    O professor é o único profissional no Japão que não precisa se curvar para o imperador. É a profissão mais nobre do mundo. Mas não valorizada em países de pouco desenvolvimento cultural e preparo político.

    No Brasil infelizmente,  os estudantes não querem ser cientistas nem professores pela baixa remuneração. O Brasil possui, cerca de 700 cientistas por milhão de habitantes, enquanto a China possui 1.100, a Rússia 3.100, a União Europeia 3.200, os Estados Unidos 3.900, Coréia e Singapura 6.400, Israel 8.300. Na América Latina, o Brasil está em segundo lugar, abaixo da Argentina, que tem 1.200. Está havendo fuga de cérebros para os países desenvolvidos.

    No Japão e Coréia  5% dos melhores alunos, os cérebros potenciais querem ser professores, ao invés. de irem  para NASA ou  Microsoft.  . Professor é a profissão mais nobre do mundo. Produz cultura, informação, conhecimento, ciência e valores.

    No Brasil precisamos valorizar o professor, não o militante. Priorizar a física e matemática. Instrumentaliza-los, dar condições, recursos, treinamento, manutenção da competência, segurança e melhores salários.  País e empresa que não investe em saúde educação, ciência, inovação, pesquisa e tecnologia, estão fora da civilização moderna.  Não terão força competitiva e vão virar grandes sucatas.

    . “O conhecimento e informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país. Os portadores desses recursos são as pessoas.” (Peter Drucker).“Não se pode encontrar a solução de um problema, usando a mesma consciência que criou o problema”. (Albert Einstein) A vida é um sistema. A nossa empresa é um sistema. Estamos sempre em movimento cercados de sistemas e mudanças.

    Temos preparar a nós mesmos, juntos, com as pessoas para o sistema, e o sistema para nós mesmos, juntos com as pessoas. Treinando, educando a equipe, com habilidade, didática, manutenção da competência, pedagogia empresarial e comunicação, como professor interno. Motivador, operador e planejador de mudança.

    Assumindo o papel de coach.  Não importa o tamanho da empresa, o foco é capital humano e liderança qualificada, pessoas para operar processo, usar tecnologia. Cuidar de projetos de forma produtiva, competitiva e eficiente, voltada a satisfação de clientes, com uma postura a de produtividade, alcance de metas, objetivos e melhoria contínua. Chegando a alta competitividade, através de gestão de pessoas, processo, tecnologia e projetos estratégicos e sustentáveis.

    Sempre devemos atuar em Gerenciamento de Risco e Mudanças. Vivemos em uma economia mutável e de incertezas. As empresas que não mudam, e se reestruturam de tempos em tempos. Estarão fadadas ao insucesso  no século XXI.

    Caem com facilidade  na análise de swot de seus concorrentes, que estarão aptos a superar os que não mudam dentro, de um processo de miopia da competitividade e do não crescimento do  market share, seja por resistência, ou falta de cultura empresarial moderna que visa o aumento e melhoria permanente da competitividade, produtividade, eficiência e lucro. Sempre acompanhado  de um comportamento gerencial de redução de custo.

    Custo não existe para ser calculado. Custo existe para ser reduzido (Taiich Onho – Engenheiro da Toyota – notável pela visão de custo e resultados) 

     

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