Os municípios de Caetité (18%), Jacobina (17%) e Itagibá (16%) responderam por 51% da produção mineral baiana comercializada em agosto. A variação em relação ao mesmo mês de 2020 foi de 58%, saindo de R$ 566 milhões para R$ 895 milhões, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE).
Além desses três municípios, destaque também para Jaguarari, Sento Sé, Piatã, Barrocas, Andorinha, Juazeiro e Brumado. Atualmente, gerando 13.467 empregos diretos no Estado, o setor de mineração está em franca expansão mesmo com a crise econômica, conforme o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal.
A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), por exemplo, registrou em agosto uma arrecadação de R$ 91,6 milhões na Bahia. O número ultrapassa o valor de R$ 57 milhões, representando um crescimento de 60% em relação ao mesmo período de 2020.
O resultado coloca a Bahia em terceiro lugar no ranking nacional de arrecadação de CFEM, atrás apenas de Pará e Minas Gerais. A expectativa é que, já em setembro, o valor ultrapasse os R$ 94 milhões arrecadados durante todo o ano de 2020. Os dados são da Agência Nacional de Mineração (ANM).
“Atualmente, temos o ferro, o ouro e o níquel como os principais bens minerais produzidos na Bahia e, junto a outros, completam uma grande variedade que nos anima em um crescimento contínuo e sustentável do setor”, avalia o secretário Nelson Leal.