quinta-feira, 9 de maio de 2024
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    Setor Mineral lamenta os impactos sociais, ambientais e econômicos em função dos rompimentos de barragens ocorridos em MG

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    ias partes do Brasil, responsáveis por mais de 85% de toda a produção de minérios do país.

    O presidente do Conselho Diretor do IBRAM, Wilson Brumer, ressalta que entre as iniciativas do setor mineral para melhorar os níveis de segurança está a maior proximidade das empresas com as comunidades situadas no entorno das minas e autoridades públicas. “As mineradoras buscam estabelecer uma relação mais próxima, mais transparente, ouvir as pessoas sobre suas demandas, sugestões e críticas e informar em detalhes todas suas ações relacionadas aos processos produtivos, inclusive, os aspectos que envolvem a gestão de barragens”, diz.

    Segundo Wilson Brumer, o envolvimento das comunidades é crucial para a mineração poder exercer sua atividade e, ao mesmo tempo, gerar confiança nas pessoas.

    Em reforço à maior atenção às comunidades, o IBRAM se colocou à frente de um amplo projeto, em parceria com a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil  – AMIG, destinado a apoiar os municípios mineradores a desenvolverem polos empresariais que venham a gerar renda e empregos, em antecipação ao final da produção de minérios em suas localidades.

    “A mineração é uma atividade pontual. Ela gera muitas oportunidades em termos de renda e empregos, mas é uma atividade finita. Por isso, o setor entende que deve apoiar os municípios que têm uma certa dependência econômica nessa indústria para que tomem providências agora para se prepararem para a fase de encerramento das minas”, diz Wilson Brumer.

    Resumo das ações adotadas pelo setor mineral para melhorar indicadores de sustentabilidade e segurança, entre outros pontos de sua operação

    – Carta Compromisso do IBRAM perante a Sociedade – trata-se de um documento público em que o setor mineral se compromete a melhorar suas práticas e indicadores de sustentabilidade em 12 áreas, inclusive, na segurança e na gestão de rejeitos.

    Em 26 de novembro, no encerramento da EXPOSIBRAM 2020, CEOs e outros dirigentes de mineradoras e do IBRAM participaram de um debate online para apresentar as evoluções da Carta Compromisso em cerca de 1 ano após ser anunciada. Leia a cobertura no Portal da Mineração.

    – TSMBrasil – adaptação para o Brasil da metodologia consagrada internacionalmente Towards Sustainable Mining, desenvolvida pela Mining Association of Canada. Esse programa está em operação em alguns países, inclusive na Argentina, e vai receber adesão de associadas do IBRAM. Ele também aborda a gestão de rejeitos. Sua implantação pelas mineradoras será um grande impulso para que cumpram as metas estabelecidas na Carta Compromisso.

    – Guias para implantação de estruturas de disposição de rejeitos – o IBRAM fez a adaptação de estudos técnicos internacionais e produção de conhecimento técnico nacional sobre o tema, de modo a orientar construção e manutenção dessas estruturas. Toda essa orientação técnica de alta qualidade está à disposição das empresas, de qualquer setor, para download gratuito.

    – Padrão Global da Indústria para Gerenciamento de Rejeitos (Global Industry Standard on Tailings Management) – Este conjunto de normas foi desenvolvido por meio de um processo independente – a Global Tailings Review (GTR) – convocada em março de 2019 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Princípios para Investimento Responsável (PRI) e Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM). O IBRAM participou ativamente de sua elaboração. Traz propostas de novos padrões para as empresas construírem e operarem barragens de resíduos minerais.  O IBRAM já anunciou que vai agir para que suas associadas façam a adesão voluntária a este padrão global.

    – Ampliação do espaço para práticas de ESG no setor – o IBRAM está à frente de um movimento para promover o engajamento das mineradoras na adoção dos fundamentos de ESG, sigla em inglês para se referir às melhores práticas ambientais, sociais e de governança de um negócio, mas que também pode ser um critério para investimentos. A própria Carta Compromisso é um forte instrumento para cumprir esse objetivo. Boa parte das associadas já tem o ESG em sua política corporativa, mas há muitas empresas a serem mobilizadas para esta finalidade, que alimenta a evolução da sustentabilidade empresarial.

    Fonte: Portal da Mineração

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