A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) da Bahia cresceu 12,33% em 2019, de acordo com dados do Informe e Balanço de Mineração, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta quarta-feira, 5.
O acréscimo representa um valor de comercialização de R$ 3,6 bilhões, além disso também houve um aumento na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) de 9,04%, chegando à R$ 57,9 milhões.
De acordo com a SDE, os principais bens responsáveis por este quadro positivo foram o ouro, com 31%, da exploração, nos municípios de Jacobina e Barrocas e o cobre, que representou 11%, explorado em Jaguarari, Juazeiro e Curaçá.
A Bahia ocupa a primeira posição nacional na produção de cromo, vanádio, diamante, urânio, talco, magnesita, salgema, bentonita e a segunda posição na produção de grafita e quartzo. Além disso, é o terceiro maior produtor nacional de água mineral, cobre e rochas ornamentais, tendo destaque ainda na comercialização de molibdenita.
Umas das curiosidade trazidas pelo informe da SDE é que Caetité é o único município do Brasil a produzir urânio e o município de Nordestina é o único a produzir diamantes em kimberlitos (rocha matriz do diamante), o que elevou o valor das exportações nacionais em mais de dez vezes, em apenas 3 anos, recolocando o Brasil no seleto grupo mundial de grandes produtores de diamantes.
Fonte: A Tarde