Evento aconteceu no auditório da CBPM contou com a presença do vice-governador João Leão e reuniu grandes nomes da mineração
O secretário nacional de geologia, mineração do Ministério de Minas e Energia (MME), Pedro Paulo Dias Mesquita, realizou na manhã desta sexta-feira (10), uma palestra sobre as Perspectivas de investimento no setor mineral brasileiro. O evento aconteceu no auditório da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), situado no Centro Administrativo da Bahia (CAB) e contou ainda com a presença do vice-governador e secretário de planejamento João Leão, dos presidentes do IBRAM e da CBPM Flávio Penido e Antonio Carlos Tramm.
Durante a palestra, o secretário enalteceu a importância da Bahia no cenário nacional da mineração, até hoje e também para os próximos anos. “É uma honra tá aqui na Bahia, um estado que concentra alguns dos principais projetos que temos nos próximos anos para a mineração no país. E, reconhecendo o tamanho que a mineração já tem nesse estado, e o tamanho que ela terá, certamente muito maior a partir destes projetos e muitos deles que se originam aqui nessa casa, na CBPM”, declarou Mesquita.
Além disso, o secretário tratou de diversos assuntos, como por exemplo as perspectivas e os planos que integram o Programa Mineração e Desenvolvimento (PND), lançado em 2020 e que define as diretrizes do governo para o setor, de 2020 a 2023; informações sobre a importância e funcionamento do Invest Ming (Rede focada na promoção do financiamento das atividades de mineração do Brasil), que foi lançado em outubro deste ano; e as perspectivas e resultados dos investimento em pesquisa mineral.
Quem também marcou presença no evento foi o vice-governador e secretário de planejamento João Leão que cobrou do secretário, dentre outras coisas, uma maior eficiência de órgãos como a Agência Nacional de Mineração (ANM), na liberação de processos que chegam a ficar mais de três anos aguardando desfecho. O vice-governador ainda ressaltou a importância da mineração para a Bahia e o avanço que teremos com o início da operação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).
“A produção mineral é reconhecidamente uma atividade econômica essencial e, por isso, mesmo com a pandemia, ela não foi interrompida em 2020. Com a Fiol e todo o trabalho de planejamento territorial, pesquisa e prospecção mineral e atração de novos investidores no setor, conduzido pelo Governo do Estado, por meio da Seplan, CBPM e SDE, temos a certeza que a Bahia deixará de ser vagão e se tornará locomotiva econômica do país. A meta? Aumentar em até 20% a arrecadação do Estado. E a Mineração, é claro, será vetor desta transformação”, afirma o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.
Além da palestra do secretário Pedro Paulo Mesquita, o evento contou com a participação do presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Flavio Penido, que durante o evento comentou sobre os principais destaques da mineração baiana nos últimos anos. “A Bahia tem uma diversidade geológica fantástica. E os grandes investimentos em pesquisa sinalizam que a Bahia vai despontar cada vez mais como um grande produtor de commodities e produtos minerais”, destacou Penido.
Ele ainda destacou dados que reforçam a importância da Bahia para a mineração do país, tanto pela sua diversidade quanto pela geração de empregos tanto diretos quanto indiretos. Conforme os dados apresentados por Penido, de janeiro a outubro deste ano, apenas no estado, 1.305 novas vagas foram criadas. No total são 13.735 empregos diretos no setor na Bahia – o que representa 7% dos empregos diretos do setor no país -, e uma estimativa de mais de 164 mil empregos diretos e indiretos.
Anfitrião do evento, o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm destacou a importância da mineração para os municípios onde estão instaladas as mineradoras e sua população. “A presença da mineração não é apenas na CFEM, é na vida do município. Ela é o grande empregador desses municípios, sendo que normalmente paga três vezes mais que outros setores. Tudo isso gera uma maior movimentação na economia dessas regiões e nós precisamos contabilizar isso, contabilizar o impacto indireto que mineração agrega para a economia das cidades”, declarou Tramm.
O CBPM e IBRAM convidam contou também com as presenças do diretor e do gerente da CPRM (Serviço Geológico do Brasil), Márcio Remédio e Erisson Lima; da gerente regional da Agência Nacional de Mineração (ANM) , no estado da Bahia, Carla Ferreira; do Vice-Presidente da Federação Baiana das Indústrias (FIEB), Sérgio Pedreira; e do vice-presidente de Operações Brasil & Argentina da Yamana Gold, Sandro Magalhães.
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