Com a retomada das operações, atualmente a Samarco emprega 1.450 pessoas, além de gerar 7 mil empregos indiretos em suas unidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Após cinco anos de inatividade por causa da tragédia do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, em nove após o retorno das operações, a Samarco já atingiu 54% do nível de produção que tinha antes do desastre, ocorrido em 2015. A informação é do Dário do Comércio, jornal especializado em economia.
De acordo com a publicação, até setembro de 2021, a mineradora produziu 5,8 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro. Em 2015, no mesmo período, foram produzidas 10,7 milhões de toneladas. A expectativa da Samarco é alcançar 8 milhões de toneladas no fechamento de 2021.
Desta vez, as atividades da mineradora são mais seguras. Após a tragédia que tirou a vida de 19 pessoas e causou diversos impactos ambientais, a empresa descartou o uso de barragens a montante e agora opta pelo sistema de filtragem, que permite desaguar o rejeito arenoso, que representa 80% do total, para posterior empilhamento a seco. Os demais 20%, que correspondem à lama, são contidos em cava, um espaço rochoso e confinado, resultante da lavra do minério.
Com a retomada das operações, atualmente a Samarco emprega 1.450 pessoas, além de gerar 7 mil empregos indiretos em suas unidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.