Fonte: Diário da Amazônia
Autor: Solano Ferreira
Rondônia é uma terra prospera. Tudo que se planta nasce, cresce e produz. Desponta na agricultura, monocultura, cultivos variados, gado, soja e muitas outras farturas ao alcance dos olhos. Mas existem riquezas bem maiores que ainda são desconhecidas, ou pelo menos, ainda repousam no subsolo. É o caso da mineração farta e variada. Rondônia tem muita muitas riquezas escondidas debaixo do chão.
O ouro do rio Madeira ainda faz fortunas de persistentes garimpeiros que buscam no fundo do rio o minério valioso. São centenas de dragas espalhadas ao longo do percurso o que demonstra a existência de muito minério nas águas turvas. Tem ainda os diamantes de alto valor que são extraídos clandestinamente da reserva Roosevelt. Diamantes raros de gemas fortes e reluzentes. A cassiterita rondoniense é explorada a mais de meio século e a fonte não acaba. É muita pedra preta enterrada que garantirá a mineração por longas décadas à frente.
Outras fontes ainda não exploradas podem dar ao estado ainda mais riquezas. É o caso do Nióbio, minério do presente e do futuro, caríssimo e raro e que em Rondônia tem muitas reservas ainda não exploradas. O gás natural é outra fonte enorme e ainda oculta no fundo da terra. Nada foi divulgado à respeito, mas o que se especula é que o volume seja bastante atrativo. E já se fala também em mina de petróleo fóssil. Esse produto vem secando as reservas pelo mundo e Rondônia é dos lugares que teria muito liquido preto nas profundezas e nunca foi explorado.
E todas essas jazidas forem exploradas e tudo indica que sim, seremos um estado ainda mais rico. Vale a pena acreditar e apostar nessa terra que se demonstrou rica, farta e hospitaleira. Lugar de muitas frustrações, porém com muitas vantagens e sucessos para quem acreditou e por aqui ficou. Quem imaginou que tudo de bom que Rondônia tinha estava na superfície se enganou. Tem muito, muito mais, e num tempo médio veremos surgir novidades gloriosas.
É preciso organizar para explorar tudo isso de forma que não saia pelo ralo como o ouro e os diamantes que, por ainda não ter regulamentação, acabam evadindo do país como contrabando e nada ficando por aqui de riquezas. Por enquanto, nossos minérios enricaram alguns, e deixaram legados de pobrezas e violência para muitos outros. Tudo que é ordenado e bem feito dá bons resultados para a maioria. Pelo menos é isso que esperamos que aconteça com os minérios e petróleos ainda não explorados.
Solano Ferreira é Comunicador Social e Marketing, Mestre em Geografia. Atua na Gestão Estratégica e Gerenciamento de Crise.