Na Unidade de Concentração da mineração de Urânio (URA) na Bahia são realizadas as duas primeiras atividades do ciclo do combustível nuclear: a mineração e o beneficiamento do minério. O resultado será o Concentrado de Urânio, também conhecido como yellowcake (U3O8).
Retomada da mineração de Urânio na Bahia
Segundo o ministro, análises do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas e da Agência Internacional de Energia indicam significativa participação da fonte nuclear pelos próximos 30 anos para atender às demandas de geração de energia de base e em larga escala para a transição energética para descarbonização da economia.
A mineração de urânio será retomada na cidade de Caetité, no sudoeste da Bahia, após cinco anos em inatividade. A autorização para exploração do material foi oficializada em cerimônia que contou com a participação do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e outras autoridades.
A importância da mineração de urânio no Brasil
O mineral extraído em Caetité serve de combustível para as usinas nucleares de Angra dos Reis e será enviado para enriquecimento na unidade das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Resende, no Rio de Janeiro. A mineração ocorrerá na Mina do Engenho.
Os trabalhos serão realizados pela INB, que afirmou a proposta de tornar o Brasil autossuficiente exportador no concentrado de urânio. De acordo com a assessoria da empresa, a meta é alcançar 260 toneladas de urânio no Brasil em 2022.
“Depois de cinco anos reestruturamos tudo para ter como base com base uma nova mudança de viés, resolveu-se partir para a abertura de uma nova lavra dentro da mina de Caetité e também avançar com o Projeto de Santa Quitéria. Hoje, diante desta perspectiva do Governo, o projeto de Santa Quitéria é fundamental”, frisa Tomás Figueiredo.
Fonte: Click Petróleo e Gás