Com a produção ativa da mina e planta de beneficiamento, haverá um acréscimo de cerca de 20 caminhões em 2023, totalizando assim 100 equipamentos próprios
Mineração Serra Verde acaba de receber a nova frota de caminhões de transporte de minério e estéril, com 21 veículos que serão utilizados na operação de terras raras prevista para início ainda este ano.
A informação foi prestada por Sérgio Saraiva, Gerente de Mina da SVPM em Minaçu.
Tendo como objetivo se consolidar como uma das principais produtoras mundiais de terras raras do mundo, a empresa já contava com outras 21 máquinas pesadas, como escavadeiras, tratores e carregadeiras, recebidas em 2021.
De acordo com Rudyard Santos, Coordenador de Manutenção de Frota da SVPM, 25% da nova frota será utilizada com mão de obra efetiva, ainda neste primeiro semestre; e, com a produção ativa da mina e planta de beneficiamento, haverá um acréscimo de cerca de 20 caminhões em 2023, totalizando assim 100 equipamentos próprios.
“São caminhões automáticos, robustos e de ótima confiabilidade para a operação da mina que, em breve, vão contar com sistemas de monitoramento para análise dos componentes, desde a pressão e temperatura dos pneus, quantidade transportada, sistema de consumo de combustível e, para segurança e conforto dos operadores, até sistemas de anticolisão e gestão de fadiga (controle do sono). Esses veículos que têm capacidade de carga para 36 a 45 toneladas, estão entre os melhores do mercado”, explica Rudyard.
De acordo com Luciano Borges, Vice-Presidente Executivo da Mineração Serra Verde, no ano passado, foi dado início ao desenvolvimento da construção da primeira abertura da futura mina.
“Já estávamos utilizando caminhões fora-de-estrada, de grande porte (CAT 777), para cumprirmos com os prazos com maior eficiência, gastando menos combustível e emitindo menos CO₂. Queremos assegurar que, até nas mínimas atividades do projeto, a sustentabilidade, assim como a segurança, seja uma prioridade”, explica o executivo.
Com o novo maquinário, a mineradora também já começou a preparação para a retirada do solo orgânico, que é estocado para reposição e recuperação ambiental das áreas lavradas.
“Nosso potencial de recursos para expandir a nossa participação na cadeia produtiva global é muito grande, e tenho certeza que este ano será ainda mais promissor”, finaliza Luciano Borges.