quinta-feira, 9 de maio de 2024
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    Petróleo e ouro valorizam com ataque dos EUA no Iraque

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    O arranque do ano estava a ser marcado por alguma apatia nos mercados financeiros globais, típica de sessões com pouca liquidez numa altura dominada pelas férias de muitos investidores. Mas esta sexta-feira de manhã as principais praças mundiais acordaram com o ensurdecedor som de um ataque ordenado pelo presidente dos EUA que matou o general iraniano Qasem Soleimani no aeroporto de Bagdad, no Iraque.

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    A reacção dos investidores foi imediata e previsível perante as notícias que chegavam das reacções generalizadas no Irão e Médio Oriente de condenação e promessa de retaliações contra os EUA liderados por Donald Trump.

    Assim, os preços do petróleo dispararam quase três dólares por barril, a valorização diária mais vincada desde Setembro para os 69,16 dólares por barril, tendo logo de seguida acalmado para os 68,42 dólares por barril na expectativa de novos desenvolvimentos no conflito. Os três países envolvidos neste episódio militar – EUA, Irão e Iraque – estão no topo da lista de maiores produtores de petróleo do mundo e as últimas escaladas pronunciadas do preço do barril coincidiram com conflitos militares na região.

    As bolsas europeias sofreram perdas em torno do ponto percentual, entre os 0,5% do britânico FTSE 100 e do francês CAC 40 e os 1,5% do alemão DAX. Esta fuga de activos de risco beneficiou os valores de maior segurança, como o mercado cambial – com o iene em máximos de dois meses e o franco suíço de quatro meses – e o ouro.

    No caso específico do ouro, o preço da onça valorizou 1% para o máximo de quatro meses nos 1543,66 dólares, culminando uma subida semanal de 2% e fechando a quarta semana consecutiva de ganhos.

    A dívida pública alemã e norte-americana, as referências mundiais do mercado obrigacionista, também serviram de refúgio aos investidores, tendo as taxas de juro alemãs (que evoluem de forma inversamente proporcional aos preços) caído do seu máximo de sete meses e as dos EUA recuado para o seu mínimo em três semanas.

    O arranque do ano estava a ser marcado por alguma apatia nos mercados financeiros globais, típica de sessões com pouca liquidez numa altura dominada pelas férias de muitos investidores. Mas esta sexta-feira de manhã as principais praças mundiais acordaram com o insurdecedor som de um ataque ordenado pelo presidente dos EUA que matou o general iraniano Qasem Soleimani no aeroporto de Bagdad, no Iraque.

    A reacção dos investidores foi imediata e previsível perante as notícias que chegavam das reacções generalizadas no Irão e Médio Oriente de condenção e promessa de retaliações contra os EUA liderados por Donald Trump.

    Assim, os preços do petróleo dispararam quase três dólares por barril, a valorização diárias mais vincada desde Setembro para os 69.16 dólares por barril, tendo logo de seguida acalmado para os 68,42 dólares por barril na expectativa de novos desenvolvimentos no conflito.

    As bolsas europeias sofreram perdas em torno do ponto percentual, entre os 0,5% do britânico FTSE 100 e do francês CAC 40 e os 1,5% do alemão DAX. Em Lisboa, o PSI-20 recuava 0,6%, com as acções do BCP, Jerónimo Martins, CTT e Mota-Engil a liderarem as perdas, superiores a 1%. Esta fuga de activos de risco beneficiou os valores de maior segurança, como o mercado cambial – com o iene em máximos de dois meses e o franco suíço de quatro meses – e o ouro.

    No caso específico do ouro, o preço da onça valorizou 1% para o máximo de quatro meses nos 1543,66 dólares, culminando uma subida semanal de 2% e fechando a quarta semana consecutiva de ganhos.

    A dívida pública alemã e norte-americana, as referências mundiais do mercado obrigacionista, também serviram de refúgio aos investidores, tendo as taxas de juro alemãs (que evoluem de forma inversamente proporcional aos preços) caído do seu máximo de sete meses e as dos EUA recuado para o seu mínimo em três semanas.

    “Estamos apenas no terceiro dia do novo ano e um bom pedaço de incerteza geopolítica caiu mesmo em cima das secretárias dos investidores”, lamentou um analista de mercados à Reuters, acrescentando estar “com dificuldades em perceber como é que a resposta iraniana não vai acontecer. As infra-estruturas petrolíferas e os navios-tanques foram os meus primeiros pensamentos”.

    Segundo um outro estratega financeiro, citado pela mesma agência noticiosa, “os mercados permanecem relativamente calmos depois das festas, mas mesmo numa sessão normal teríamos tido a mesma reacção. As repercussões deste ataque aéreo não são fáceis de prever e as tensões permanecem elevadas na região”.

    Fonte: Publico.

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