Cerca de 50 alunos das duas escolas participarão de atividades de pesquisas nas áreas de Ciências Biológicas, Química, Física e Socioambiental
Nos seus 28 anos de existência, o Parque Ambiental da Alcoa em Poços de Caldas tornou-se sinônimo de educação e pesquisa na área ambiental e já atendeu mais de 100 mil pessoas, entre alunos, professores e pesquisadores.
Agora, com a parceria firmada com a Criativa Idade, cerca de 50 alunos do Ensino Médio desta escola e da Escola Estadual Padrão Parque das Nações utilizará o espaço para realizar pesquisas. Divididos em dois grupos, com um total de 25 alunos cada um, eles participarão de atividades no Parque Ambiental uma vez por semana, às segundas e quartas-feiras, no contraturno escolar. A parceria está alinhada à nova proposta do Ensino Médio, que prevê 1.800 horas de matérias básicas e 1.200 horas de itinerários formativos, que reconduzem os jovens para pesquisa e profissionalização.
“A Criativa Idade manteve por muitos anos convênio com o Parque Ambiental, logo que ele foi inaugurado, em 1993, com excelentes resultados, e sempre tivemos interesse em voltar com esta parceria”, conta Maria Carolina Mesquita de Paula, Coordenadora da Criativa Idade. “Este espaço tem muito a agregar aos alunos. Eles serão divididos em grupos e escolherão os temas das pesquisas, que serão desenvolvidas durante todo ano, vivenciando na prática o que estão aprendendo na sala de aula”.
Para Munike Gonçalves de Rezende, professora de Biologia da Escola Parque das Nações e responsável por acompanhar as atividades de pesquisas dos alunos no Parque Ambiental, essa experiência será muito valiosa para ambas as escolas. “Os alunos da Escola Padrão aprenderão in loco os assuntos de Biologia que irão estudar ao longo do ano e, na prática, os assuntos fazem muito mais sentido”, destaca. “Em relação ao trabalho conjunto com os alunos da Criativa, será também uma troca muito enriquecedora, pois essa escola utiliza métodos de pesquisa desde os anos iniciais e os alunos da Padrão terão a oportunidade de aprender estratégias para pesquisas, além de trocar e descobrir novas habilidades”.
“A parceria está alinhada aos objetivos do nosso Parque Ambiental, de ser um espaço dedicado à educação ambiental e pesquisa”, ressalta Fabio Martins, Gerente Geral de Operações da Alcoa Poços de Caldas. “Estamos muito felizes em poder contribuir com a educação do município e ajudar na formação de cidadãos conscientes, principalmente em relação à temática ambiental”.
A primeira visita dos alunos foi no dia 14 de fevereiro, ocasião em que eles conheceram um pouco sobre o Parque Ambiental e a Alcoa, com destaque para a mineração e reabilitação de áreas mineradas, durante bate-papo com Lucas Góes, Engenheiro da Mineração da Alcoa, e Paulo Fernando Junqueira, Consultor.
Sobre o Parque Ambiental
Inaugurado em 19 de maio de 1993, o Parque Ambiental da Alcoa Poços de Caldas está localizado em uma área de 18 hectares, de complexa biodiversidade, dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Retiro Branco. Ele foi idealizado por Don Duane Williams, ex-gerente de Mineração da Companhia, com o objetivo de promover atividades de Educação Ambiental.
Desde que foi inaugurado, o Parque já recebeu mais de 100 mil visitantes e deu grandes contribuições para a preservação e manejo da flora e da fauna da região através de levantamentos científicos realizados no local, que se tornaram importantes publicações, referências e fontes de pesquisa nestas áreas.
O espaço é dotado de excelente infraestrutura, que inclui mirante e quatro trilhas: do Cedro, Beija-flor, Sauá e Riacho, por onde se pode observar os diferentes aspectos da reserva, com suas áreas de matas de porte alto, ciliar e capoeira, e contemplar as variadas espécies de animais, como quati, macacos e centenas de espécies de aves. Abriga ainda a primeira trilha construída em área reabilitada no Estado de Minas Gerais, onde, em meio à vegetação exuberante, é possível conferir os excelentes resultados do programa de reabilitação de áreas mineradas da Alcoa.
No Parque também está instalado um viveiro capaz de produzir 100 mil mudas de espécies nativas por ano, utilizadas no processo de reabilitação e para doação à comunidade.