A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A, maior indústria de caldeiraria pesada do país, empresa responsável pela fabricação dos cascos resistentes para os submarinos convencionais da Marinha do Brasil, e criada para atender ao Programa Nuclear Nacional, entrou para o mercado da mineração.
O presidente da Nuclep, contra-almirante Carlos Henrique Silva Seixas, assinou na tarde da sexta-feira (12), juntamente com o seu diretor comercial, Nicola Neto, o contrato para a construção na Nuclep de uma máquina “stacker/reclaimer” (empilhadeira/ recuperadora) ER1-A, equipamento responsável pelo despejo do minério em uma pilha de estocagem e por retirar minério de uma pilha de estocagem em geral para embarque em navio.
O equipamento, que será construído para atender à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), pesará pronto cerca de 1.560 toneladas, e será enviado por partes à Thyssenkrupp, sendo a primeira destas, o Sistema de Translação, com previsão de entrega para janeiro de 2020, e a última, as chapas de contrapeso, em março.
“O prazo é sem dúvida desafiador mas a qualidade e experiência da Nuclep aliada à vantagem de sua proximidade ao terminal Tecar, de granéis sólidos da CSN, fazem desta a parceria perfeita. O equipamento que será construído no nosso piso fabril é diferenciado, personalizado e especial, assim como os outros aqui fabricados e, certamente, será o primeiro de uma nova expertise da empresa. Nosso stacker reclaimer terá essa originalidade além do destaque de ser 100% autônomo, uma conquista do grupo de engenheiros da Thyssen para essa nova peça”, disse o diretor comercial da Nuclep, Nicola Neto.
Para o presidente da Nuclep, esse contrato celebra o esforço e dedicação da diretoria executiva por uma nova fase para a empresa:
“O minério de ferro está entre os cinco principais produtos da balança de exportação brasileira. Responsável por boa parte da arrecadação financeira do Brasil, a mineração é considerada fundamental para a economia. Inserir a Nuclep nesse novo mercado é um orgulho para essa gestão e para todos da empresa”, disse.
Fonte: Portos e Navios