Em novembro de 2019, o governo do estado brasileiro do Amapá apontou a INNOsource como a nova proprietária de quase 10 milhões de toneladas de minério de manganês pronto para exportação. Os novos proprietários da reserva prometeram unir-se aos esforços pela recuperação dos recentes acidentes de mineração no norte do Brasil. A CEO da INNOsource, Amelia Allbright, diz estar grata pela chance de ajudar a sanar o dano das gerações passadas de mineração.
Um juiz e comitê locais concederam as reservas de manganês à INNOsource em 7 de novembro de 2019. O juiz disse que as operações de mina a céu aberto da proprietária anterior, ICOMI, “deixaram suas marcas nem sempre visíveis na paisagem natural e humana do Amapá”.
O juiz constatou que as práticas de mineração da ICOMI tiveram efeitos danosos em diversas facetas da natureza e do público, incluindo florestas, flora e fauna silvestres, terras agricultáveis, pastos e animais de corte.
Outros compradores particulares, a exemplo da EcoMetals, buscaram ganhar o controle da reserva. Mas quando o povo do Amapá, o juiz e o comitê local conheceram Amelia Allbright, não restaram dúvidas de que seu compromisso de recuperar o meio ambiente e criar empregos apoiaria um futuro próspero para o Amapá.
A SGS mining services ainda está testando a qualidade do minério, mas acredita-se que contenha 31,5% manganês. Com uma infraestrutura já disponível de estradas e de porto fluvial, as exportações do minério devem começar a beneficiar a economia do Amapá com relativa rapidez.
A ICOMI apelou ao estado para derrubar a decisão e reaver o controle da reserva. Daqui em diante, a INNOsource, sem dúvida, pode esperar conflitos com a antiga proprietária.
Amelia Allbright anunciou que retribuir à comunidade e sanar o meio ambiente está se tornando a sua missão. Ela diz: “Jamais pensei que estaria envolvida nesse negócio, mas eu não poderia deixar passar a oportunidade de ajudar o povo do Amapá”.
Fonte: Exame