quinta-feira, 9 de maio de 2024
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    Nexa promove oficinas sobre violência contra a mulher em Aripuanã

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    O evento foi direcionado à Rede de Proteção Social com representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e Comitê Multisetorial Aripuanã Por Elas

    Neste mês, a Nexa, por meio do projeto Aripuanã Por Elas, realizou uma semana de encontros presenciais e debates sobre o enfrentamento à violência doméstica contra a mulher. O evento – desenvolvido em parceria com Instituto Votorantim, ECOS Comunicação em Sexualidade e representantes da Rede de Proteção do município – teve o objetivo de mobilizar e capacitar servidores públicos e lideranças comunitárias do município para atuar no acolhimento e atendimento às mulheres em situação de violência.

    Ao longo de cinco dias de encontros de articulação e oficinas com temas como papel e atuação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), o papel e atuação das instituições no enfrentamento à violência, fluxograma de acolhimento e atendimento, assim como dinâmicas em grupo  para construção de um guia prático com o objetivo de facilitar e fortalecer o trabalho intersetorial dos setores da Rede, foram debatidos por gestores e profissionais do município, colaboradoras da Nexa e lideranças comunitárias.

    O primeiro dia da programação contou com a presença de Jocielle de Oliveira, presidente do Conselho Municipal de Mulheres de Aripuanã, e Fernando Bosso, promotor de Justiça do município,com mediação da consultora da ECOS Comunicação em Sexualidade, Elaine Bortolanza, e tratou da atuação do CMDM e dá proteção e acompanhamento desses órgãos das mulheres atendidas pelos serviços da Rede de proteção do munícipio, assim como estratégias para fortalecer a atuação do conselho na fiscalização e promoção de políticas públicas para mitigar este grave problema.

    Nos quatro dias seguintes, ocorreram oficinas formativas sobre temas específicos, como atuação e fortalecimento do CMDM no enfrentamento à violência contra a mulher,acesso à informação e notificação da violência, acolhimento e atendimento pré e pós denuncia, apoio aos órgãos do poder público no enfrentamento da violência contra a mulher, boas práticas dos órgãos de segurança pública no atendimento às mulheres em situação de violência em parceria com o programa  Patrulha Maria da Penha e como atuar na promoção da equidade de gênero dentro e fora das empresas, entre outros.

    Participaram das oficinas representantes do Comitê Multisetorial Aripuanã Por Elas e do CMDM, colaboradoras das áreas de Recursos Humanos, Assistência Social e Saúde do Projeto Aripuanã, além de gestores e profissionais da Rede de Proteção Social, como policiais civis e militares, assistentes sociais, enfermeiras, psicólogas, educadoras, enfermeiras, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, parlamentares representantes do CMDM e lideranças comunitárias. Para apoiar e fortalecer atuação intersetorial e o trabalho em rede no enfrentamento deste grave problema, a ECOS está junto com esses atores criando um guia com um fluxograma e um protocolo de atendimento voltado ao acolhimento, atendimento e encaminhamento das mulheres em situação de violência.

    Entre as convidadas, estavam a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM) e Procuradora Geral do Estado de Mato Grosso, Glaucia Anne Kelly Rodrigues do Amaral; a coordenadora da Patrulha Maria da Penha do 8° Comando Regional, Ana Scariotti; e a vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) do município de Sinop, Vera Lúcia do Amaral.

    Para Jocielle de Oliveira, presidente do Conselho Municipal de Mulheres de Aripuanã, os encontros formativos contribuíram para melhorar os atendimentos às possíveis vítimas na região. “Com as oficinas presenciais, fortalecemos a rede de proteção local com aprendizados que contribuem para a efetividade do atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade, buscando sempre políticas públicas que modifiquem o cenário atual”, explica.

    Elaine Bortolanza, consultora da ECOS Comunicação em Sexualidade, destaca que uma das bases primordiais para transformação é o acesso à informação. “Toda questão estrutural no enfrentamento à violência contra mulher está relacionada a crenças e valores sociais ainda enraizados na nossa sociedade. O acesso à informação e o conhecimento da Lei Maria da Penha, que visa proteger e garantir os direitos das mulheres, são pontos cruciais para combater essa cultura patriarcal e machista que reforça a naturalização da violência ou a revitimização das vítimas quando buscam os órgãos de proteção. Por isso, Elaine reforça que é “indispensável fomentar os encontros com os representantes da rede de proteção social e da sociedade civil do munícipio para juntos dialogarem e construírem estratégias efetivas para o acolhimento e atendimento efetivo dessas vítimas”, afirmou.

    “Promover ações que visam combater a violência de gênero é um dever social. A Nexa, como parte desta rede de apoio, busca fortalecer a troca de conhecimento e o debate entre especialistas e sociedade, para que os direitos das mulheres sejam garantidos com melhor atendimento e conscientização, impactando na sobrevivência de mulheres que vivem ciclos de agressão”, esclarece a gerente de Gestão Social da Nexa, Cristiane Holanda Moraes Paschoin.

    Aripuanã Por Elas– criado em outubro de 2020, é uma iniciativa da Nexa e do Instituto Votorantim em parceria com a ECOS Comunicação em Sexualidade e a Rede de Proteção Social de Aripuanã, que tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento à violência contra a mulher e fomentar políticas públicas de proteção e garantia dos direitos das mulheres em Aripuanã.  Em abril deste ano, foi criado o Comitê Multisetorial com representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) do município, além de representantes da Secretaria de Assistência Social, Educação, Saúde, Polícia Militar, Polícia Civil, Promotoria de Justiça e sociedade civil, como uma instância consultiva e executiva das ações do programa em Aripuanã.

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