De acordo com um relatório técnico, o projeto Aripuanã possui uma estimativa de 13 anos de vida útil da mina, com uma extensão potencial de vida útil da mina de até 6 anos
A empresa de mineração brasileira Nexa Resources, por meio de sua subsidiária, a Votorantim Metals Canada, assinou um acordo definitivo para adquirir a Karmin Exploration por US $ 70 milhões.
Com a Karmin detendo indiretamente uma participação de 30% no projeto de zinco Aripuanã localizado em Mato Grosso, Brasil, a conclusão da transação permite à Nexa possuir 100% do projeto Aripuanã.
O CEO da Nexa, Tito Martins, disse: “A aquisição consolida nossa propriedade do Projeto Aripuanã, fornecendo flexibilidade de marketing e vendas para melhorar nossas margens. Acreditamos que este é um acordo estratégico e de acréscimo para a Nexa, enquanto também beneficia a Karmin. ”
AREX, LINK E AMBREX SÃO AS ZONAS MINERALIZADAS DO PROJETO DE ZINCO DE ARIPUANÃ
De acordo com a Nexa, o projeto Aripuanã possui um potencial de exploração inexplorado significativo para prolongar a vida útil da mina além de sua reserva mineral e vida útil dos recursos.
A Nexa disse que a transação deve abordar as sinergias operacionais e fiscais em suas operações e permitiria a integração do concentrado de zinco da Aripuanã em suas fundidoras no Brasil.
Espera-se que a transação seja concluída até o final de 2019.
A Nexa, em comunicado, afirmou: “Dadas as campanhas de perfuração de exploração existentes, é possível descobrir novos depósitos em corpos de satélites (ou seja, metas de Babaçu e Massaranduba), que poderão ser integrados no futuro ao Projeto Aripuanã.
“Considerando a natureza e a gênese do depósito, existem indicadores importantes para apoiar a existência de outras estruturas mineralizadas que poderiam fazer parte de uma tendência mineral maior.”
Atualmente, a Nexa possui e opera cinco minas subterrâneas de longa duração – três localizadas na região central dos Andes do Peru e duas localizadas no estado de Minas Gerais, no Brasil. Está desenvolvendo o Projeto Aripuanã como sua sexta mina subterrânea no Mato Grosso, Brasil.
Fonte: O Petróleo