Diretor de operações ferroviárias da companhia, Gustavo Cota, integrou debates sobre principais oportunidades e desafios da mineração para a economia baiana.
Os caminhos para superar de forma eficiente e sustentável os desafios do isolamento logístico para escoamento da produção mineral e do agronegócio estiveram entre os principais temas em debate na manhã desta segunda-feira (21), durante a programação da 4ª edição do projeto Bahia Avança. Realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), o evento reuniu no auditório da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), em Salvador, empresários e lideranças corporativas, além de espectadores interessados nos três setores essenciais para a economia do estado: mineração, agronegócio e energia.
O diretor de operações de ferrovias da BAMIN, Gustavo Cota, integrou a programação como um dos palestrantes no painel que abordou o potencial, em escala crescente, da extração mineral no estado, tanto pelo ponto de vista da oferta abundante e diversificada de minérios, quanto pela força desta atividade para o desenvolvimento socioeconômico dos municípios. O executivo detalhou como o projeto de solução logística integrada da companhia, com a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e do Porto Sul, é desenvolvido em sinergia com os demais setores que influenciam positivamente os resultados do PIB baiano.
“A FIOL e o Porto Sul oferecem uma alternativa eficiente de escoamento da produção mineral e também de grãos, proveniente do agronegócio. Os dois equipamentos logísticos integrados vão representar um importante vetor de desenvolvimento econômico, com operações que iniciam a partir de 2026. Há também muitos outros projetos e negócios aguardando a infraestrutura necessária para potencializar os seus resultados. É preciso dar o primeiro passo. O projeto da BAMIN oferece a estrutura primária e outros negócios tendem a se desenvolver a partir aí”, destacou Gustavo Cota.
O diretor de operações também apresentou os princípios da sustentabilidade no centro das estratégias de operação da BAMIN, o que inclui a Mina Pedra de Ferro, em atividade no município de Caetité (BA). “Nossa empresa planeja atuar através de parcerias com fornecedores de energia renovável, com uma vantagem geográfica importante para este propósito, uma vez que estamos localizados no meio de um parque eólico. Além disso, entregamos ao nosso cliente final um minério premium, de alta qualidade, o que reduz a emissão de CO2 na siderurgia, de forma alinhada à necessidade global da descarbonização”, pontuou Gustavo Cota.
O executivo esteve no painel ao lado do vice-presidente de operações Brazil & Argentina da JMC Yamana Gold, Sandro Magalhães, e do CEO da Ero Brasil Caraíba, Marcos Graciano, em painel mediado pelo presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antônio Carlos Tramm.
Sobre a empresa
A BAMIN está construindo um novo corredor logístico de integração e de exportação para a mineração e para o agronegócio para o Brasil, investindo R$ 20 bilhões nos projetos que incluem a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, na Bahia, e os projetos de soluções de logística integrada: Porto Sul, em Ilhéus, e o Trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste – FIOL, que ligará Caetité a Ilhéus, com 537 km de extensão. A previsão é de que a FIOL Trecho 1 e o Porto Sul estejam prontos em 2026