quinta-feira, 9 de maio de 2024
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    Multinacional americana injetará 5 milhões de dólares na Bahia em projeto de mineração, uma revolução tecnológica responsável pela extração mineral em terras raras

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    Mineradora Tabuleiro na Bahia possui mais de 25 mil hectares e está em negociação para aquisição de mais áreas para a exploração de minerais terras raras, grafite, lítio, barita, entre outros.

    A Umyne, companhia norte-americana de mineração e investimentos, injetará U$ 5 milhões de dólares para pesquisas e instalações até 2022 na Bahia, o que fará com que a Mineradora Tabuleiro passe a fazer parte do rol dos médios mineradores no estado.

    O projeto Terras Raras, iniciativa inédita que envolve tecnologia e inovação para tornar possível a extração de minerais de terras raras na Bahia, confirma também a viabilidade de utilizar rejeitos de jazidas de cobre, lítio, quartzo e de outros que deixam para trás um enorme passivo ambiental.

    Umyne firma parceria com Mineradora Tabuleiro para aplicar recursos próprios e distribuir investimentos americanos em solo brasileiro

    Com a repercussão do anúncio das ações de desenvolvimento de planta de separação de terras raras, em parceria com o Senai-Cimatec, que utiliza tecnologia própria, a Umyne firma parceria com Mineradora Tabuleiro para aplicar recursos próprios e distribuir investimentos americanos em solo brasileiro, direcionados a diversos projetos minerários na Bahia.

    A startup foca na pesquisa e viabilização extrativa de minerais críticos e especiais, desde a extração até o desenvolvimento de projetos com aplicabilidade dessas substâncias. A sustentabilidade, uso de tecnologia, inovação e boas práticas norteiam os fundamentos da Mineradora Tabuleiro, assim como os da Umyne, o que fez com que a parceria fosse firmada com celeridade.

    As ações da mineradora visam também um material que atualmente é tratado como refugo, chamado pelos garimpeiros de “fígado de cágado”. O sílex acrescido de titânio, alumínio e nióbio, poderá substituir os parachoques de veículos, peças de aeronaves e naves espaciais, devido à leveza e alta resistência a impactos.

    Revolução tecnológica responsável pela extração e beneficiamento mineral na Bahia

    Quartzo rutilado / Imagem Mineradora Tabuleiro

    As duas empresas direcionam a atenção neste momento aos minérios especiais ou críticos, cogitando a possibilidade de instalações com responsabilidade social na mineração 4.0, o que representa uma completa revolução tecnológica responsável pela extração e beneficiamento mineral, como o uso de caminhões e escavadeiras autônomas, além da implementação de um sistema inteligente com aproveitamento de rejeitos. “Com o avanço da tecnologia, novos métodos de prospecção foram desenvolvidos para otimizar o custo da operação e proporcionar condições para novas descobertas de jazidas, diminuindo o impacto ambiental”, diz Janaina Marques, sócio-diretora da Mineradora Tabuleiro.

    Para o Projeto Garimpo 4.0 serão aportados 1,5 milhões de dólares em um município que ainda deverá ser escolhido. “Como dispomos de diversos requerimentos minerários no estado, destacaremos áreas onde houver a possibilidade de permissão de lavra garimpeira em nossos requerimentos, seguindo os protocolos legais para iniciar o projeto no município que estiver mais apto, considerando pontos quantitativos de minérios aluvionar e eluvionar, legalidade, boas práticas e tecnologia aplicada ao garimpo, que hoje é tão malvisto, justamente pela precariedade do sistema atual”, disse o sócio-diretor, Sandro Santos.

    A mineradora possui mais de 25 mil hectares e está em negociação para aquisição de mais áreas para a exploração de minerais terras raras, grafite, lítio, barita, entre outros. Atualmente, a empresa tem contratos de parceria técnico-científica e comercial com o Senai-Cimatec e com o Mackgraphe (Mackenzie) ao buscar inovação e sustentabilidade.

    Brasil é o maior detentor de reservas de terras raras no mundo
    Mas o que são terras raras? As terras raras são matérias-primas na produção de super imãs, eletrônicos, equipamentos para defesa, indústria aeroespacial, energia, dentre outros segmentos. Recebem esse nome por serem de difícil extração, uma vez que os desafios de remoção e processamento não são pequenos, principalmente por causa da disponibilidade limitada de conhecimentos técnicos para a separação dos minerais-minério contendo terras raras.

    As reservas brasileiras de terras raras podem chegar a 3,5 bilhões de toneladas. Embora se posicione como o maior detentor de reservas de terras raras no mundo, o Brasil ainda possui uma produção baixa, informam os dados da United State Geological Service (2015).

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