A preocupação com a demanda chinesa por minério de ferro mais uma vez contribuiu para a queda do preço dos contratos futuros da commodity negociado na bolsa de mercadorias de Dalian, na China. O ativo com o maior volume de negócios, com entrega para janeiro do próximo ano, cedeu 2,23% encerrando a 615,00 iuanes, diante do preço de liquidação de 629,00 iuanes por tonelada da véspera.
Em relação ao vergalhão de aço, a sessão desta quinta-feira foi mais próxima da estabilidade, para os papéis que são transacionados na bolsa de mercadorias da também cidade chinesa de Xangai. O contrato mais líquido, para janeiro de 2020, avançou 1 iuan para 3.324 iuanes por tonelada. Já o segundo contrato de maior volume, de maio do mesmo ano, somou 4 iuanes para 3.203 iuanes por tonelada.
Os principais índices de ações da China terminaram praticamente estáveis na quinta-feira, com a cautela prevalecendo enquanto os investidores aguardavam mais detalhes sobre uma proposta de acordo comercial sino-americano.
Os negociadores comerciais dos EUA e da China estão trabalhando para definir um texto de acordo comercial da Fase 1 para seus presidentes assinarem no próximo mês, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, na quarta-feira, acrescentando que estava preparado para viajar a Pequim para mais reuniões, se necessário.
No mesmo dia, o Departamento de Estado e o Congresso dos EUA miraram a China, mesmo quando o presidente Donald Trump saudou “boa vontade” entre Washington e Pequim e disse que esperava assinar a primeira fase de um acordo comercial com o presidente Xi Jinping no próximo mês. .
A China disse que removeria as restrições de negócios a bancos estrangeiros, corretoras e empresas de administração de fundos, embora a reação do mercado tenha sido abafada, pois a medida pode ter um impacto limitado no cenário competitivo de um setor dominado pelas empresas estatais da China.
Fonte: Money Times