A jornada desta sexta-feira foi marcada por uma importante valorização para os contratos futuros do minério de ferro, que são transacionados na bolsa de mercadorias de Dalian, na China.
O ativo com maior volume de negócios, com data de vencimento para janeiro de 2020, avançou 2,20% a 650,50 iuanes por tonelada, o que presenta uma variação de 14 iuanes em relação ao valor de liquidação da véspera, que foi de 636,50 iuanes/t.
No mesmo sentido, os papéis futuros do vergalhão de aço também chegaram ao final do último dia da semana com ganhos na bolsa de mercadorias chinesa de Xangai.
O contrato de maior liquidez, para janeiro do próximo ano, somou 12 iuanes para 3.655 iuanes por tonelada, enquanto que, o segundo mais negociado, de maio, avançou 8 iuanes para 3.390 iuanes por tonelada.
A China quer desenvolver um pacto comercial inicial com os Estados Unidos e vem tentando evitar uma guerra comercial, afirmou o presidente Xi Jinping nesta sexta-feira, mas não tem medo de retaliar quando necessário.
Economistas alertam que uma disputa prolongada entre as duas maiores economias do mundo está elevando os riscos para a economia global ao prejudicar as cadeias de oferta, reduzir o investimento e conter a confiança empresarial.
“Queremos trabalhar pela ‘fase um’ do acordo com base em respeito mútuo e igualdade”, disse Xi a representantes de um fórum internacional. “Quando necessário vamos responder, mas temos trabalhado ativamente para tentar não ter uma guerra comercial. Não iniciamos essa guerra comercial e isso não é algo que queremos.”
Os mercados financeiros globais recuaram esta semana com novos temores de que as discussões comerciais poderiam falhar, com o presidente dos EUA, Donald Trump, em vias de assinar dois projetos de lei que defendem manifestantes em Hong Kong.
A finalização da fase um do acordo comercial pode ficar para o próximo ano, disseram à Reuters especialistas comerciais e pessoas próximas à Casa Branca, com Pequim pedindo mais recuos nas tarifas e com Washington respondendo com outras demandas.
Fonte: Money Times