Uma área de 92,87 hectares (aproximadamente 978.700 m²) já foi replantada pela Bahia Mineração – Bamin na região de Caetité, onde vai produzir 20 milhões de toneladas minério de ferro por ano. A ação, incluída entre as condicionantes ambientais do projeto, beneficia os biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica/Mata Estacional e objetivam, além da preservação dos biomas, ampliar a educação ambiental nos municípios do entorno da mina. Para realizar a ação, a mineradora desenvolveu o Centro de Conservação Pedra de Ferro (CCPdF), que reúne em uma área de 1,32 hectares uma estrutura com o Museu Pedra de Ferro, o Viveiro de mudas nativas, o Orquidário e mais Banco de sementes, Minhocário, Sementeiras, área de compostagem, Laboratórios de qualidade do Ar e Água, além de um Centro provisório de apoio veterinário. A comunidade pode agendar visitas gratuitas ao Centro de Conservação.
O Viveiro de Mudas e Rustificação é um dos destaques do CCPdF e tem como objetivo dar suporte ao programa de resgate de flora, este, visa resgatar espécies de flora local, sobretudo dos biomas em áreas de influência do empreendimento. O viveiro de mudas tem capacidade para produção de 150.000 mudas/ano. Também como parte da estrutura, o banco de germoplasma conserva em câmaras-frias o material genético (sementes) das espécies regionais que serão utilizadas ao longo dos anos no processo de produção de mudas. O centro tem já tem 15.524 espécies nativas produzidas no viveiro.
Ilhéus – Esta experiência será repetida em Ilhéus, onde a mineradora integra, em conjunto com o governo do Estado, o Centro Ambiental Porto Sul (CAPS), o Viveiro de Mudas e Casa de Apoio. Lá, o objetivo é produzir mudas de espécies vegetais nativas da região. Para a primeira etapa das obras do Porto Sul, o Viveiro produzirá as mudas que serão usadas no Programa de Compensação Florestal em áreas pré-selecionadas. Foram produzidas até o momento 2.263 mil mudas. O CAPS dispõe ainda de um Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS). Esta estrutura foi criada para receber a fauna vinda das áreas onde ocorrerá a supressão vegetal. Os animais resgatados encaminhados ao centro serão examinados e posteriormente enviados para áreas de soltura caso não precisem de maiores cuidados. A licença de supressão de vegetação para a construção do Porto Sul foi dada em dezembro de 2015. O início das obras de construção do terminal está condicionado à cnclusão do processo de desapropriações de terras conduzido pelo governo.
Fonte: Correio*