A implantação do Projeto Serrote da Mineração Vale Verde (MVV) está chegando em sua reta final. Agora, as obras estão cerca de 80% concluídas, segundo o gerente geral de Implantação da companhia, Leandro Tunussi.

Com isso, muitos empregos estão sendo gerados na região do Agreste alagoano. Ao todo, até o final deste mês de setembro de 2020, 2.010 pessoas estavam trabalhando diretamente no empreendimento que fica entre Arapiraca e Craíbas.

Deste número histórico, cerca de 70% dos empregados são residentes em Alagoas.

“Tivemos uma grata surpresa quando decidimos contratar boa parte dos nossos empregados utilizando a mão de obra local, trazendo trabalhadores da região. O que encontramos foi um pessoal muito capacitado, pessoas dedicadas, respeitadoras e com grandes valores éticos e comportamentais, o que contribuiu decisivamente para o nosso sucesso em Arapiraca e Craíbas. Da nossa parte, buscamos oferecer um ambiente de trabalho seguro e um relacionamento profissional maduro, pautado em nossos valores: segurança, integridade, colaboração, realização e empreendedorismo. Procuramos promover oportunidades de crescimento pessoal e profissional a todos os colaboradores do Projeto Serrote e acreditamos que vamos deixar as pessoas que passaram por aqui com um maior potencial de crescimento econômico e social”, diz Leandro Tunussi, gerente geral de Implantação da MVV.

O Projeto tem previsão de início de operação já no segundo semestre de 2021, com a extração e beneficiamento de cobre concentrado.

CULTIVANDO HISTÓRIAS

Um desses alagoanos é um dos cinco filhos do seu José Gama e da dona Maria Júlia, que cresceu envolto à agricultura e ao verde.

Natural de Arapiraca, Jadson Gama tem 35 anos e hoje é técnico de Meio Ambiente da MVV. Com apenas dois meses de vida, ele foi morar na Lagoa da Laje, zona rural de Craíbas, local onde se situa a mina do Projeto Serrote.

Estar “de volta” a essas terras, agora como empregado de uma multinacional, é algo muito simbólico para ele.

“Eu amo o que faço. Tive na MVV todas as minhas oportunidades de crescimento para desempenhar meu trabalho. Sou realmente muito grato. Entrei na empresa como auxiliar de campo. Após seis anos, me tornei técnico em Meio Ambiente. Muito orgulho em trabalhar e integrar a primeira mineradora de Alagoas”, pontua Jadson, que está há mais de 12 anos na empresa.

Para ele que tem o curso de Técnico em Meio Ambiente e de Técnico em Segurança do Trabalho, além de ser graduando em Engenharia Ambiental, zelar pelo verde da região é o que mais o motiva a continuar nesse caminho.

“Tenho imensa satisfação em zelar pela conservação dos nossos recursos naturais, em especial dos existentes na região agrestina do nosso Estado. Temos trabalhado muito fortemente na MVV em Educação Ambiental — sobretudo com as trilhas ecológicas e a recepção dos estudantes no Centro de Educação Ambiental — para promover o nosso bioma caatinga e conscientizar as pessoas daqui sobre ele. Cuidar das pessoas é cuidar do meio ambiente. Somos uma coisa só”, completa.

Outra empregada da companhia, a advogada Giovanna Vasco, é paulista, mas radicada em Arapiraca. Ela está há cinco meses na MVV e já se sente em casa.

Formada em Direito pelo Cesmac com especialização em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e Direito Ambiental e Urbanístico — ela é mestranda em Tecnologias Ambientais pelo Instituto Federal de Alagoas (IFAL) —, Giovanna já foi presidente da Comissão Especial de Bem-Estar Animal da OAB Arapiraca; professora universitária e professora de inglês para crianças; coordenadora técnica jurídica da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Arapiraca, lotada na Superintendência de Meio Ambiente; e coordenadora jurídica do Instituto de Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL). Agora, na MVV.

“Nunca imaginei trabalhar em mineração e estou adorando a experiência. Sempre gostei da área de meio ambiente. Eu pensava em trabalhar em multinacionais, mas nunca foi uma ‘meta de vida’. Que bom que ela, a vida, nos surpreende com oportunidades que nos engrandecem! O clima aqui na MVV é extremamente acolhedor. Cheio de profissionais que agregam ao meu trabalho e estão em constante troca e colaboração para que tudo dê certo”, ressalta.

Desde os empregados efetivos aos terceirizados das empresas parceiras, o ambiente é esse: de crescimento mútuo em todos os sentidos. Afinal, cresce a MVV, cresce o Agreste alagoano.

SOBRE A APPIAN

Desde 2018, 100% do capital da MVV pertence a um fundo de investimentos administrado pela Appian Capital Advisory LLP focado em mineração. O fundo também possui um ativo no Brasil no município de Itagibá (BA), denominado Atlantic Nickel, com foco na produção de concentrado de níquel sulfetado e capacidade nominal de 120 mil toneladas/ano, que voltou a operar em janeiro de 2020. Sediada em Londres, a Appian possui ainda escritórios em países como África do Sul e Canadá.