O anúncio do ministro de Infraestrutura Tarcísio de Freitas, dando conta da convocação do Exército para concluir as obras da Ferrovia Leste-Oeste (Fiol), teve repercussão no setor de mineração, diretamente interessado no fortalecimento da logística.
Freitas anunciou a medida, com exclusividade, em entrevista concedida ao jornalista Jefferson Beltrão, no programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM, divulgada na edição de ontem do jornal A TARDE.
Agora, com o Exército assumindo a conclusão das obras do Lote 6, entre Bom Jesus da Lapa e São Desidério, no Oeste baiano, restarão poucos trechos para inauguração da Fiol.
O ministro destacou os esforços da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), no apoio às obras da ferrovia, como no trecho de Caetité, no Sudoeste, a Ilhéus, no Sul do Estado.
– A estrada de ferro já nasce com a viabilidade garantida devido ao minério de ferro e outras jazidas – disse o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm.
A construção vem arrastando-se desde o final do século passado, assim como é devagar o trâmite no Tribunal de Contas da União: o ministro Aroldo Cedraz, responsável pelo processo para liberação do edital de concessão, recebeu ofícios do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, João Leão; e dos presidentes da Federação do Comércio, Carlos Andrade, e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, Humberto Miranda, e da Federação das Indústrias, Ricardo Alban.
A Fiol é identificada como EF-334, de acordo com o Plano Nacional de Viação, e oficialmente nomeada Ferrovia Engenheiro Vasco Azevedo Neto, também homenageado com o nome da BR-324.
Fonte: A Tarde