Municípios com mineração tendem a apresentar IDH superior à média das demais cidades brasileiras, segundo pesquisas. Setor é apontado como “força motriz” da economia e produz matéria-prima para diversos produtos
Existe uma relação entre a atividade mineradora e o desenvolvimento das comunidades em que as empresas atuam? De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), sim.
Dos 15 municípios que mais arrecadaram com royalties em 2022, dez deles apresentaram Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) superior ao de seus respectivos estados.
Para Adriano Espeschit, presidente da Potássio do Brasil, empresa especializada na extração e tratamento de potássio, os resultados da pesquisa evidenciam a força do setor no país. “Quando praticada com responsabilidade social e ambiental, a mineração é uma poderosa alavanca para melhorar a qualidade de vida das pessoas nas comunidades”, afirma.
Em 2022, por exemplo, estima-se que a atividade tenha sido responsável por 2 milhões de empregos diretos e indiretos, segundo o IBRAM.
“Ao gerar postos de trabalho e investir em infraestrutura, o setor ajuda a transformar a realidade local, promovendo prosperidade e bem-estar”, analisa Espeschit.
O executivo destaca que esse mercado movimenta toda uma cadeia produtiva no país, citando o caso do ferro. “O minério, muitas vezes, sai dos locais produtores e passa por diversas cidades, superando até mesmo a fronteira entre estados. Assim, o impacto positivo é sentido em todo esse caminho, envolvendo minas, ferrovias e portos”.
A mineração também produz matéria-prima indispensável para uma vasta gama de bens duráveis usados pela sociedade. Aparelhos eletrônicos, computadores, celulares, automóveis, lâmpadas e materiais de construção são alguns produtos cuja fabricação depende da atividade mineradora.
Além de bens duráveis para a melhor qualidade de vida da sociedade, a mineração é responsável por um dos principais insumos do agronegócio, os fertilizantes. “Quer coisa mais estratégica e/ou crítica do que eliminar a fome no mundo? Sem mineração não há como”, afirma Espeschit, que ainda resume, “é uma força motriz da economia brasileira. Sem ela, não existiria praticamente nada”.
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