No mês do meio ambiente, o Simineral acredita na gestão de empresas comprometidas com a sustentabilidade.
O processo de exploração de minérios no Pará é uma das atividades mais importantes, representando boa performance para região e para o país, que na atualidade, muitas empresas se baseiam por um conceito: a mineração sustentável. A atividade está associada à produção de itens indispensáveis ao cotidiano de todas as pessoas, aliada a projetos e ações que garantem às comunidades cenários e perspectivas de atuação para as próximas gerações.
Considerado um dos pilares mais importantes para o setor, o presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral), Guido Germani, fala sobre investimentos estratégicos para minimizar os impactos. “A indústria mineral no Pará, um dos estados mais importantes quando falamos em exportação de minerários no Brasil, trabalha para garantir que o desenvolvimento de hoje não comprometa o futuro. A mineração sustentável é um dos pilares mais importantes para o setor. Prova disso são os grandes investimentos em estratégias e tecnologias que visam minimizar impactos aos territórios de atuação. Na atualidade, não é mais possível falar de mineração sem considerar a responsabilidade que a prática atinge, um desafio que envolve o território ambiental, comunidades locais e capacitação”, destacou.
O presidente também ressalta sobre a gestão das empresas que estão comprometidas e alinhadas à sustentabilidade. “O Simineral acredita que a gestão das empresas deve estar comprometida e alinhada à sustentabilidade. As articulações com a esfera pública para apoiar projetos voltados às comunidades, gerando desenvolvimento para as populações das regiões de sua influência são o caminho para que todos os projetos desenvolvidos consigam avançar para um cenário onde a produtividade e a consciência ambiental andem juntas, adotando medidas baseadas no respeito ambiental”, concluiu.
Ações que fazem a diferença
Horizonte Minerals: Seguindo os princípios da IFC, a Empresa assumiu o compromisso, quando os projetos estiverem em construção, de reportar voluntariamente as emissões por meio do Programa Brasileiro do Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GEE), desenvolvido pelo Instituto de Recursos Mundiais (WRI) e pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD). Antes do início da fase de construção, estamos realizando estudos de benchmarking e projetando o processo de engenharia para reduzir as emissões de GEE. Isso envolve a modelagem de fontes alternativas de energia renovável com o objetivo de reduzir o uso de carvão metalúrgico. A previsão de emissões de GEE está em revisão e esperamos fornecer mais informações no futuro.
Hydro: Mais de 2.600 hectares já foram reflorestados na região da Hydro Paragominas desde 2009. Em 2021 foram reabilitados um total de cerca de 290 hectares pela Hydro Paragominas, dos quais aproximadamente 45% do reflorestamento foram realizados com a técnica de nucleação e 55% com o plantio tradicional.
Vale: Segundo o Relato Integrado de 2021, a Vale recuperou 62.248 hectares de florestas protegidas e 5.125 de áreas recuperadas. O Fundo Vale apoiou o desenvolvimento de cinco negócios de impacto agroflorestais que recuperaram produtivamente em 2021 uma área de 5.125 hectares. O Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável, desenvolveu estudos genéticos para conhecimento do DNA da Amazônia a fim de contribuir com a conservação da biodiversidade. Além disso, a empresa anunciou novas medidas para a mitigação do aquecimento global, alinhadas com o Acordo de Paris. Serão investidos ao menos US$ 2 bilhões em iniciativas de redução de emissões nos próximos 10 anos. O objetivo é diminuir em 33% as emissões absolutas diretas e indiretas em 2030. Além disso, a Vale assumiu os compromissos de proteger e recuperar 500 mil hectares de florestas e de alcançar a autossuficiência energética através de fontes renováveis – no Brasil em 2025 e, globalmente, em 2030.