quarta-feira, 8 de maio de 2024
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    Líderes da Mineração Verde – Sustentável – Cenário e Vanguarda

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    Estamos pensando em ecomineração  e  nanotecnologia  que Eliezer Batista, engenheiro que transformou a  CVRD – VALE uma raquítica mineradora e ferrovia  super endividada, à  beira da falência desacreditada pelo próprio governo nos anos 50, seu dono na época  em uma  grande e exponencial gigante da logística de minério de ferro.

    Eliezer, nosso grande amigo que não gostava de ser chamado de doutor nasceu a  40  km das  Minas de Minério o de Ferro de Cauê o berço da CVRD, em Nova Era só cursou o primário, se formou em Curitiba em engenharia civil, chegou  a presidência  da CVRD, aos 36 anos e acumulou opor certo tempo o Ministério das Minas e Energia também, a sua paixão eram  as ferrovias e gostava de ser chamado de Engenheiro Ferroviário.

    Eliezer Batista sempre pensou á frente de seu tempo, conforme diz Wilson Brumer, ex presidente da VALE.  No  inicio  dos anos   2000 ele já falava na nanotecnologia iniciada no Japão, país com quem tinha ótimas  relações,  biodiversidade, física quântica, balanceamento hídrico, energia renovável, fibra óptica sustentabilidade e  outro assuntos  de frente da ciência e vanguarda .

    Nos anos  50 já se preocupava com florestas nem se falava em ecologia e  meio ambiente e em 1965, foi ele; que praticamente elaborou o código florestal brasileiro, tudo saiu de sua cabeça. Era mestre nessas ciências e tinha prazer em nos ensinar.

    Eliezer e sua equipe implantaram  o Projeto Carajás pela CVRD-VALE como seu presidente  com a economia de US$ 1,4 bilhões, o único projeto   estatal da história do Brasil que sobrou dinheiro . “O desenvolvimento, só pode ser sustentável” (Eliezer Batista).  Projeto Carajás, é também o pai da palavra Desenvolvimento Sustentável: o conceito de desenvolvimento sustentável só começou a ganhar corpo, quando o empresário suíço Stephan Schmidheiny veio ao Brasil para coordenar a ECO 92 no Rio de Janeiro, e na ocasião visitou o Projeto Carajás (PA) e deparou com os aspectos econômicos, ambientais e sociais aplicados em simultaneidade.

    Da prática observada, Schmidheiny, partiu para a teoria e organizou o conceito de desenvolvimento sustentável, ampliando o postulado de ênfase ambiental cunhado em 1987 no Relatório Brundtland.

    Eliezer dizia que a VALE nunca foi produtora de minério de  ferro  e sim uma empresa de logística do minério de ferro . Defendia que minério de ferro é de baixo valor, para leva-lo do Brasil  para o outro lado do mundo pelo mar, onde o cliente tinha minério de ferro ao lado.  A VALE tinha de ser  altamente competente e competitiva na geologia, operação e produção de minério de ferro.  Beneficiamento e tratamento de minério de ferro, nas plantas industriais. Transporte pela ferrovia. Operação portuária  e da  navegação pela Docenave.

    Frisava que ;  “A VALE é uma empresa sistêmica esse ´o conceito que desenvolvemos em equipe desde os anos 50, deixando  claro que; uma  mina sem transporte e logística é cascalho. Ferrovia sem carga é ferro velho. Navios nossos    parados na barra sem frete transoceânico é um grande barco pesqueiro. Não podemos brincar com o nosso processo produtivo e  sistêmico, uma unidade depende da outra para alinhar produtividade e alta competitividade , se uma não vai bem, puxa todas as outras para baixo. Sempre tivemos um material humano extraordinário e todas as decisões relevantes eram tomadas de forma coletiva” . (Eliezer Batista – 1963)

    – “O consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção” (Adham Smith)

    À medida que aumenta a procura de matérias-primas, aumenta os planos e planejamento das mineradoras para atender o mercado de forma otimizada e competitiva. O seu consumo melhora as suas condições de extração no século XXI em função de maior rigor da leis ambientais, compliance, etc . Grandes  mudanças provocadas  pelos problemas de Mariana e Brumadinho..

    A CARTA COMPROMISSO COM A SOCIEDADE O IBRAM,– Instituto Brasileiro de Mineração  assinada por Wilson Nélio Brumer e Flávio Penido é um guia moderno da Mineração Sustentável  – https://ibram.org.br/wp-content/uploads/2019/09/carta-compromisso-setor-mineral-setembro-2019-2.pdf   é um documento de altíssima relevância e que estaria sendo aplaudido por ícones e lideranças, se estivessem  em vida, no caso os engenheiros Eliezer Batista e . José Mendo Mizael de Souza  pioneiros e “professores” da mineração sustentável.  O IBRAM lidera brilhantemente  esse processo da mineração sustentável e as suas melhores práticas. Merece os nossos aplausos.  Todo brasileiro deveria ler essa carta.

    A  MINERAÇÃO: RUMO A UM FUTURO MAIS SUSTENTÁVEL: como dependem de recursos não renováveis e de fatores geopolíticos complexos, as atividades de mineração exigem uma abordagem voltada para o futuro para sobreviver. É assim que a indústria está se voltando para práticas mais sustentáveis no longo prazo.

    A INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO ERA RADICALMENTE diferente apenas algumas décadas atrás. Claro, recursos não renováveis sempre foram explorados aqui, mas nossas tecnologias, nossas práticas e nosso conhecimento ambiental sofreram mudanças profundas em um curto espaço de tempo. A geologia da mineração deve preservar os recursos da Terra e as operações de mineração devem ser tão sustentáveis quanto possível para proteger nosso futuro.

    OS PROFISSIONAIS DA INDÚSTRIA são encorajados pelos avanços notáveis que fizemos nas práticas operacionais nas últimas décadas. Aqui estão seis maneiras inovadoras que o setor de mineração adotou para promover um futuro mais ambientalmente e financeiramente sustentável.

    O CUIDADO COM QUE UM LOCAL DE MINERAÇÃO É ESCOLHIDO e sua capacidade de evoluir no futuro definem, em grande parte, a pegada ambiental de uma mina e sua viabilidade econômica. Na verdade, muitos riscos e custos podem ser reduzidos, se não evitados, se o local da mina for escolhido com sabedoria. Para fazer isso, os especialistas devem avaliar o potencial da mina com base em fatores inter-relacionados, como valor, geologia e geopolítica. No entanto, esses fatores são marcados pela incerteza, além da geologia, que é a única variável “conhecida”. A avaliação da geologia dos locais de mineração é cada vez mais precisa.

    TECNOLOGIA: OS DRONES JÁ TRANSFORMARAM a forma como pesquisamos, e os levantamentos magnéticos são muito mais baratos do que antes. Também adotamos novos métodos de coleta de dados em locais de minas em potencial, o que nos dá acesso mais rápido a uma riqueza de informações. Ao realizar avaliações in loco sem a necessidade de passar por laboratórios, os profissionais da mineração já estão optando por estratégias mais eficazes que permitem escolher o melhor local possível.

    DEMONSTRAR BOM SENSO COMERCIAL: Você sabia? As chances de que a descoberta de um depósito mineral leve à construção de uma mina são baixas. Os riscos são grandes e o investimento é de longo prazo, o imediatismo não funciona em todas as fases.

    O setor de mineração é uma atividade de negócios relativamente arriscada, em que as despesas de capital e a aprovação de novos projetos de grande porte são limitadas . No entanto, ao adotar uma visão de negócios estratégica e financeira, muito mais pode ser feito com menos.

    AS DECISÕES ESTRATÉGICAS tomadas durante a avaliação geológica de um projeto podem aumentar as chances de obtenção de apoio financeiro. No entanto, isso requer muito mais do que conhecimento geológico. Devemos ter a experiência necessária para equilibrar os contextos geopolítico, social, financeiro, tecnológico e climático em constante evolução.

    A indústria de mineração precisa de consultores internos e muitas vezes externos  experientes que possam antecipar e neutralizar riscos futuros. Também é fundamental trabalhar com assessores que tenham um bom conhecimento do contexto global da mineração, pois a diversificação de um portfólio internacional é uma estratégia de negócios essencial para lidar com uma possível recessão local devido às mudanças climáticas.

    MAXIMIZE O VALOR, REDUZA O DESPERDÍCIO: Tão importante quanto a visão de negócios, a eficiência faz a diferença na viabilidade e no sucesso de uma operação de mineração. Além de extrair recursos não renováveis como minerais, as minas também exploram grandes quantidades de recursos de energia, água e solo. Ao adotar uma abordagem dupla  que consiste em reduzir tanto as entradas (desviando as águas superficiais, bombeando as águas subterrâneas ou usando outras fontes de energia, solar ou eólica, por exemplo) e as saídas (usando técnicas de produção mais limpas e reutilizando os resíduos e subprodutos da mina) , a eficiência e a sustentabilidade das operações de mineração podem ser maximizadas.

    MINAS SEM PEGADA DE CARBONO: de acordo com um relatório publicado há cinco anos pelo Carbon Disclosure Project, metade das emissões industriais de gases de efeito estufa do mundo são produzidas por apenas 50 empresas *.

    AS OPERAÇÕES DE MINERAÇÃO, especialmente aquelas que extraem carvão, estavam no topo da lista. Felizmente, as atividades das empresas de mineração estão mudando hoje. Eles reduzem significativamente sua pegada de carbono e tornam suas operações mais ecologicamente corretas. Aqui estão algumas das novas tendências que se tornaram comuns em projetos de mineração de carbono zero:

    USO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS MÓVEIS PARA REDUZIR O CONSUMO DE COMBUSTÍVEL E MELHORAR A QUALIDADE ATMOSFÉRICA:  atividades de controle remoto: o equipamento móvel de mineração é operado a partir da superfície (o que vai na direção de uma abordagem de zero acidente * em empresas de mineração); uso de ventiladores de velocidade variável para limitar o consumo de energia; uso de tecnologia de rastreamento inteligente para otimizar as atividades de ventilação e gerenciamento de frota; otimização dos métodos de extração para reduzir a quantidade de resíduos produzidos.

    FECHAR E REABILITAR LOCAIS DE MINERAÇÃO; Se os locais das minas não forem fechados de maneira adequada e depois reabilitados, eles podem representar grandes perigos para o ambiente imediato. No local podem ser encontrados resíduos nocivos, que levariam à contaminação do solo e da água, além de prejudicar * pessoas e animais ao redor. A maneira mais fácil de fechar e reabilitar uma mina é limitar a interrupção que ela pode causar desde o início. A seleção do local desempenha um grande papel nisso, assim como a adoção de práticas de mineração sustentáveis discutidas acima. Também é financeiramente mais viável planejar bem desde o início o fechamento e a reabilitação da mina, pois isso reduz significativamente os custos associados às garantias em relação ao seu plano de fechamento *.

    APLICAR UMA ABORDAGEM DE ECONOMIA CIRCULAR: conversamos sobre a importância de reduzir o desperdício de mineração. No entanto, apesar de nossos melhores esforços, as atividades de mineração sempre produzirão resíduos e subprodutos. E se pudéssemos transformar esses materiais em ativos reutilizáveis e financeiramente viáveis, em vez de armazená-los ou jogá-los fora? Ao adotar uma abordagem de economia circular , muitas empresas de mineração estão encontrando maneiras inovadoras de estender o ciclo de vida de materiais que antes seriam considerados resíduos. Por exemplo, um cliente WSP em Newfoundland tem uma grande quantidade de subprodutos de rocha associados às suas atividades de mineração.

    CADA UM DESSES  MEIOS PERMITIRÁ que as empresas de mineração moldem um futuro mais sustentável, tanto fiscal quanto ambientalmente. E agora é mais do que nunca um bom momento. Lembrando que aqui em Minas Gerais o rejeito  de minério o de ferro, proveniente da barragem rompida de  Mariana  são transformados em tijolos usados na construção civil. .Os novos cientistas recomendam: “precisamos na mineração de operações eficientes e ecoeficientes.

    A TENDÊNCIA GLOBAL PARA UMA ECONOMIA VERDE apoiará o crescimento do setor de mineração, uma vez que a demanda por metais e minerais será forte. Por exemplo,  ricos depósitos de minerais valorizados por tecnologias de energia renovável, permitindo projetos de mineração lucrativos. Nosso ambiente natural contém, entre outras coisas, metais e minerais  necessários para fazer um painel solar. O setor de mineração está evoluindo para atender a esse novo desafio. E se pudéssemos nos tornar um líder na economia de baixo carbono e, ao mesmo tempo, maximizar o valor de nossos minerais e recursos?

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