A Largo Resources anunciou nesta terça-feira (15) os resultados da produção do terceiro trimestre de 2019 de sua mina Maracás Menchen, na Bahia, com destaque para o novo recorde trimestral de produção de 2.952 toneladas de pentóxido de vanádio (V2O5) produzido a uma taxa média global de recuperação de 78,1%.
Além disso, a companhia reduziu seu custo operacional anual de caixa em 2019, excluindo royalties, para a faixa de US$ 3,30 a US$ 3,40 por libra de V2O5.
A produção total da mina de Maracás Menchen no terceiro trimestre de 2019 representa aumento de 17% em relação ao segundo trimestre do ano e um crescimento de 15% em relação ao terceiro trimestre de 2018.
Segundo a Largo, a produção de julho, de 1.042 toneladas, foi novo recorde mensal para a companhia. O aumento da produção no mês foi consequência do início do segundo desamonizador (equipamento para retirada de amônia de uma solução) como parte do projeto de expansão.
A produção de 975 toneladas de V2O5 em agosto ficou um pouco acima do orçamento e foi alinhada com o cronograma de aceleração do projeto de expansão. A produção de 935 toneladas de V2O5 em setembro foi impactada pela disponibilidade da área de lixiviação.
A empresa informou ainda que no terceiro trimestre foram extraídas 267.257 toneladas de minério com um teor V2O5 efetivo de 1,52% e a unidade de britagem foi alimentada com 329.024 toneladas com um teor V2O5 efetivo de 1,15%. Os teores mais baixos observados na alimentação de britagem devem-se principalmente ao processamento de estoques de minério resistidos de teor inferior acumulados durante os primeiros anos de operação.
No comunicado, a companhia informou também que no terceiro trimestre deste ano produziu 92.629 toneladas de minério concentrado com um teor V2O5 efetivo de 3,26% em comparação com 88.075 toneladas produzidas no terceiro trimestre de 2018 com um teor de 3,30%.
As taxas globais de recuperação de V2O5 foram em média 78,1% no terceiro trimestre de 2019, comparadas a 79,1% no segundo trimestre do ano e 77,1% no terceiro trimestre de 2018. As taxas globais de recuperação de V2O5 caíram ligeiramente em relação ao trimestre anterior principalmente como resultado do processamento de estoques de minério de baixa qualidade e alguma variabilidade do processo durante a fase de aceleração da expansão.
A Largo afirmou esperar que as taxas globais de recuperação de V2O5 tenham uma média de aproximadamente 79,0% no quarto trimestre.
A empresa declarou ainda que seu projeto de expansão está nos estágios finais de comissionamento após a entrada em operação do novo moinho de bolas em setembro e que espera atingir a nova capacidade de 1.000 toneladas de V2O5 em outubro.
Custo
A companhia informou também que reduziu sua faixa de meta operacional anual média de caixa em 2019, excluindo royalties do intervalo de US$ 3,45 – 3,65 para o intervalo de US$ 3,30 – US$ 3,40, “refletindo o desempenho do custo operacional de caixa durante o primeiro semestre de 2019 e o impacto positivo esperado no câmbio para o balanço do ano”.
Além disso, a companhia produziu 7.566 toneladas de V2O5 no acumulado do ano e continua a manter sua faixa de meta anual da produção de 10.000 a 11.000 toneladas de V2O5 para 2019.
O presidente e diretor-executivo da Largo, Paulo Misk, ressaltou que a operação na mina de Maracás Menchen continua a produzir “fortes resultados no terceiro trimestre de 2019, após o aumento da produção como resultado do projeto de expansão”.
“A administração está muito confiante de que sua faixa de meta de custo caixa recém-atualizada para o ano será alcançada em 2019. A Largo continua sendo um dos produtores de V2O5 de menor custo do mundo, resultado direto de nosso ativo de alta qualidade, combinado com uma equipe de operações focada apenas na excelência operacional. Continuamos focados em maximizar a criação de valor orgânico na empresa”, concluiu o executivo.
Fonte: Assessoria de Comunicação – CBPM