A Alcoa tem como princípio minerar na Amazônia com responsabilidade social e conservação ambiental. Esse é o legado de desenvolvimento compartilhado que o município de Juruti, no Oeste do Pará, tem vivenciado com a mina de bauxita. O compromisso da Alcoa com a sustentabilidade trouxe resultados importantes nos últimos onze anos: 461 mil mudas nativas plantadas na restauração de áreas mineradas e 11 mil toneladas de CO2 neutralizadas na operação ferroviária de transporte da bauxita. Além disso, indo além das fronteiras das operações a empresa apoiou a criação das duas unidades de conservação implantadas em Juruti, no Lago Jará e Lago Mole.
A mineradora tem contado com o apoio da comunidade no objetivo de criar um futuro sustentável para todos. O plantio de mudas em áreas reflorestadas, por exemplo, é feito pelos próprios cidadãos jurutienses, gerando emprego, renda e educação ambiental. “Produzimos e plantamos nossas próprias mudas na nossa própria terra. Isso é motivo de muita felicidade. Não só para mim, mas para todas as famílias beneficiadas”, afirma dona Cleide Matos, moradora da comunidade da Galileia. Para ela, é um orgulho ajudar a cidade a ficar cada vez mais verde. Ela já tinha conhecimentos de agricultura, mas desde que participa do reflorestamento, até aulas na escola local ela já deu: “Converso com os alunos sobre os cuidados com o meio ambiente que aprendi dentro da Alcoa. Eles têm em média 12 anos e são muito interessados”, conta. Mais de 107 espécies nativas já foram catalogadas e utilizadas no plantio.
O compromisso com um desenvolvimento compartilhado também deu origem ao projeto Locomotiva Verde, que tem objetivo de neutralizar o CO2 emitido pelo trem que realiza o transporte de bauxita entre a mina e o porto de embarque do minério. O coordenador do projeto, o engenheiro de produção e supervisor de operação ferroviária, Kaio Coutinho Farias, conta que a iniciativa é pioneira. “O objetivo é superar as emissões da locomotiva e depois partir para outras áreas de operação como britagem, planta de lavagem, captação e porto, tornando a unidade Alcoa Juruti 100% neutra em emissões de CO2 e, quem sabe, expandir para outras unidades da Alcoa no mundo”, afirma ele sobre o projeto realizado em parceria com o Instituto Vitória Régia.
Eliana de Souza é uma das comunitárias que participa do Locomotiva Verde. Aos 42 anos e mãe de nove filhos, ela diz viver um sonho ao ver reflorestado o terreno onde vive. “Não estou fazendo esse plantio para mim, mas penso no futuro e sei que meus filhos e netos vão colher os frutos dessas árvores”, conta ela ao refletir sobre como a área está mais bonita agora, sem as manchas de desmatamento deixadas pelo plantio de mandioca.
No final de 2019, mais uma conquista: a criação da Área de Proteção Ambiental (APA) do Jará, que garante a conservação de 5 mil hectares de floresta, áreas de várzea e igapós, igarapés, lagos e áreas consolidadas na área urbana de Juruti. A iniciativa foi uma parceria da Alcoa com a Prefeitura de Juruti e o Imazon, com investimento de R$ 1,5 milhão por meio da Alcoa Foundation. Todo o processo foi fruto de amplo diálogo das instituições com a população, que participou de sete reuniões comunitárias e da consulta pública realizadas nos meses de agosto e novembro de 2019. Os jurutienses aprovaram a criação da unidade de conservação e o resultado foi a oficialização deste importante avanço para a sustentabilidade no município. O conselho gestor da APA já foi criado e o próximo passo é o Plano de Manejo da área.
Há seis anos, a Alcoa comemorava também o apoio à criação da unidade de conservação de proteção integral Refúgio de Vida Silvestre Lago Mole, também em Juruti, protegendo 652,90 hectares do ecossistema do Baixo Amazonas reconhecido como berçário da fauna e flora locais.
Fonte: Rede Pará