A preocupação com a segurança é uma das principais premissas da JMC Yamana Gold, seja pelo ponto de vista da preservação da integridade dos funcionários, das comunidades e do meio ambiente, quanto da continuidade das suas atividades. Um grande exemplo disso é a gestão da barragem de rejeitos que conta com uma estrutura moderna, cujo projeto foi recentemente elaborado e implantado, segundo as melhores e mais avançadas práticas de engenharia e construção. A barragem continua operando em segurança conforme laudos de segurança de barragem e fiscalizações realizadas pelos órgãos competentes, ANM, Inema, MP, CREA, Ibama.
Para entender melhor os últimos eventos sísmicos que vem ocorrendo em Jacobina, a partir do dia 25 de fevereiro até os próximos meses, a JMC contará com a contratação de especialistas em sismologia que irão realizar trabalhos de campo geológicos e geofísicos, e levantamento de áreas de riscos sísmicos. Complementar a este trabalho, a empresa também passará a contar com um aparelho para medições sismológicas para obter informações, em tempo real, na detecção e medição de tremores de terra.
Com a avaliação realizada pela equipe de sismologia será possível obter as informações necessárias ao conhecimento do comportamento sísmico de Jacobina, contribuir para o gerenciamento da exploração mineral e elaborar um mapa de riscos sísmicos que norteará os procedimentos das operações, tornando o processo muito mais seguro.
As etapas de trabalho consistem em pesquisas pré-campo, campo e análise de todo o material e produção de relatório. Todo o processo deve durar em torno de cinco meses com a participação de três especialistas (geólogos e geofísico).
Abalos sísmicos
De acordo com estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), operada pelo Laboratório Sismológico da UFRN, entre abril de 2020 e janeiro de 2021, foram registrados em torno de 228 eventos sísmicos no país, sendo 51 na Bahia, 9 em Jacobina. Para o geólogo, professor de geologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e um dos especialistas que irá executar os estudos geológicos das áreas onde está instalada a JMC, Carlos Uchôa, aparelhos de sismologia conseguem distinguir quando os sismos são provocados por ação humana ou de forma natural. “A energia mecânica liberada por um terremoto provoca um barulho surdo semelhante a um trovão quando atinge a atmosfera. Os estudos poderão esclarecer a diferença entre vibrações induzidas que ocorrem na área interna da empresa e os tremores que ocorrem nas áreas externas em escala regional”, afirma.
A JMC vem reforçando as inspeções de campo para reafirmar a falta de anomalia que pudesse vir a comprometer a segurança das barragens. “As barragens da JMC já foram calculadas para a eventualidade de ocorrência de sismos, conforme preconizado pelas normas brasileiras. Trabalhamos com níveis de segurança superiores aos valores mínimos requeridos em norma”, explica o Gerente Geral da JMC, Edvaldo Amaral. A JMC Yamana se utiliza de elevados padrões de gestão e operação. A barragem é auditada anualmente por empresa externa e consultor internacional. Todas as auditorias comprovam a segurança e os altos padrões adotados.
Ainda de acordo com informações da RSBR, de agosto de 2020 para cá, cidades como Amargosa, São Félix, Queimadas, Juazeiro, Ipiaú, Monte Santo, São Miguel das Matas, Itagi, Ibicaraí, Jequié, Itororó, Araci, Cansanção e Macarani tiveram registros de abalos sísmicos. “O maior evento sísmico que tivemos na Bahia foi em Amargosa no ano passado. Terremotos de magnitude 3 são comuns na Bahia e no nordeste. Até agora os eventos registrados não têm causado maiores danos à população”, explica Aderson Nascimento, geofísico, professor titular do departamento de Geogísica da UFRN e coordenador do Laboratório Sismológico da UFRN.
Países da América do Sul, em regiões próximas ao Brasil como Peru, Argentina, Chile e Guyana vêm registrando tremores de terra por causa da pressão das falhas geológicas, que podem causar abalos mesmo em zonas onde não há encontro de placas tectônicas.
Histórico
A cidade de Jacobina está em uma região serrana e que historicamente teve poucos registros de tremores de terra devido a inexistência de tecnologia e instrumentos de medição até o final do século XX. De acordo com Uchôa, o crescimento do número de registros não significa que a quantidade de terremotos aumentou mas que, “além do trabalho da RSBR, as informações hoje em dia são veiculadas com muito mais rapidez por conta da facilidade de acesso à internet e às redes sociais”. Para ele, conhecer as zonas sísmicas ativas é importante para identificar as causas dos terremotos e projetar o tempo de recorrência e as possíveis magnitudes, baseado nos relatos históricos, nos dados instrumentais e nos estudos de campo.
Sobre a Yamana Gold
A Yamana Gold é uma empresa global de mineração, que emprega mais de 7 mil pessoas nas Américas. A companhia trabalha de forma inteligente, descobrindo e transformando recursos de ouro do mundo em valor e respeitando o meio ambiente e as comunidades onde está inserida. No Brasil, a Yamana possui uma unidade, a Jacobina Mineração e Comércio, localizada na Bahia. A abordagem segura e sustentável do negócio é um valor fundamental da atuação da empresa.
Fonte: Portal da Mineração