Entre as metas traçadas para o próximo ano, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) elencou um plano para ampliar a atração de investimentos para o setor mineral do país.
Para isso, o presidente do conselho administrativo da entidade, Wilson Brumer, disse ao Valor que o Ibram estuda trazer para o país uma estrutura de mercado de capitais dedicada ao setor.
O modelo, segundo Brumer, seriam as bolsas do Canadá e da Austrália. São dois grandes países da mineração, onde o lançamento de ações, principalmente de empresas menores, as chamadas junior companies, são fatores que atraem investimentos.
A bolsa canadense fica em Toronto e a Australian Stock Exchange (ASX) em Sidney.
“Estamos estudando como fazer isso. Mas, queremos ter isso estruturado até o primeiro semestre de 2020. Observamos como as empresas juniores de mineração procuram esses mercados para conseguir tirar projetos do papel e muitas vezes, aqui no Brasil. Queremos trazer isso para o nosso mercado”, disse Brumer.
De acordo com o presidente do conselho diretor do Ibram, o Brasil é líder e está entre os grandes produtores mundiais de alguns minerais, como nióbio, minério de ferro, vermiculita, grafita, bauxita e caulim, no entanto, é importador em outros, caso de cobre, enxofre, titânio, fosfato, zinco. E tem uma grande dependência de carvão metalúrgico, potássio e terras raras.
Fonte: Valor Investe