quinta-feira, 9 de maio de 2024
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    Em 15 dias, movimentação do talude de mina da Vale em Barão de Cocais passou de seis para 33 centímetros

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    Parte da estrutura se desprendeu nesta sexta-feira. A Barragem Sul Superior não foi afetada.

    Em duas semanas, a velocidade da movimentação do paredão (talude norte) da cava da mina de Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais, aumentou de 4 a 6 centímetros para 33,4 centímetros por dia. A informação é da Agência Nacional de Mineração (ANM).

    Parte da estrutura deslizou para dentro da cava nesta sexta-feira (31). O fragmento, de acordo com a Defesa Civil, tinha cerca de 600 m². A Barragem Sul Superior, a 1,5 km do talude, não foi afetada.

    Segundo o Corpo de Bombeiros, a tendência é que haja um escorregamento lento e gradual para o fundo da cava. Mais de trinta militares estão na cidade.
    Ainda de acordo com a corporação, a equipe de geotecnia da Vale informou que não foi possível catalogar os deslocamentos em pontos isolados.

    Moradores

    Cerca de 500 moradores da área mais próxima da mina, chamada de zona de autossalvamento, já estavam fora de casa desde fevereiro. As mais de 6 mil pessoas que vivem na zona secundária de segurança, a cerca de 15 km do talude, só devem deixar suas casas se a barragem se romper.

    O volume da Sul Superior é de cerca de 6 milhões de m³, quase a metade da Barragem do Córrego do Feijão que se rompeu em Brumadinho no dia 25 de janeiro e matou 245 pessoas. A lama de rejeitos da barragem em Barão de Cocais demoraria 1h12 para chegar até a zona secundária.

    A população da cidade fez dois simulados de emergência. Em caso de queda da barragem, alarmes serão disparados e carros de som vão orientar as pessoas a sair de casa. Nesta hipótese, de acordo com a Defesa Civil, moradores devem seguir para pontos de encontro determinados (veja no mapa).

    Talude

    O paredão se formou à medida que Mina do Gongo Soco foi sendo escavada para retirada de minério de ferro.

    A mineradora falou, em fevereiro deste ano, sobre os riscos para a barragem com a queda do talude da mina. Segundo a empresa, as vibrações no solo poderiam causar o rompimento da estrutura que contém os rejeitos de mineração.

    E um mar de lama poderia se espalhar por uma parte de Barão de Cocais. Seria a terceira tragédia ambiental envolvendo barragens no Brasil em menos de quatro anos.

    Fonte: G1

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