O Segundo dia do Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral começou com painel dedicado a debater o futuro da mineração no país, na perspectiva dos setores público e privado. Lilia Mascarenhas Sant´Agostino, secretária de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, fez um balanço das ações do governo para criar um ambiente de negócios capaz de ampliar investimento para pesquisa mineral. “Estamos deixando muitas ações preparadas para que o próximo governo dê continuidade,” disse.
Já Cesar Nery, diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do Instituto Brasileiro de Mineração, argumentou, que apesar dos avanços regulatórios, o país precisa avançar nas discussões sobre mineração em faixa de fronteira e em Terras Indígenas” Nery reconheceu ainda o papel da imprensa para aproximar o setor da sociedade, avaliando também que mineração ainda não tem plenamente uma licença social para opera e que precisa convencer a sociedade de sua importância.
Júlio Cezar Souza Santos, gerente Geral de Exploração Brasil & Namíbia da NEXA Resources, falou sobre projetos que a NEXA esta desenvolvendo., no Brasil e no Exterior. Ele avaliou que projetos de mineração levam bastante tempo de gestação e que o Brasil tem enorme potencial.
O painel foi moderado pelo presidente da ABPM, Maurício Azevedo e teve a participação de Francisco Azevedo, presidente da Society of Economic Geologists. Promovido pela Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro (ADIMB), o Simexmin réune em Ouro Preto, até o dia 30 de novembro, a comunidade de prospecção nacional e internacional para debater temas de interesse do setor.