quinta-feira, 9 de maio de 2024
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    CSN teve segundo melhor resultado com mineração de sua história

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    O diretor de relações com investidores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Marcelo Cunha Ribeiro, disse nesta quinta-feira (29), durante a teleconferência com analistas de mercado, que o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) no segundo trimestre do braço de mineração da companhia foi o segundo melhor da história. De acordo com dados da CSN, o indicador ficou em R$ 1,418 bilhão no segundo trimestre do ano.

    “A mineração deu um salto importante em relação ao primeiro trimestre, conseguimos recuperar de maneira mais rápida com a oportunidade de venda de minério de teor mais baixo, abaixo de 58% de ferro, e teve um impacto positivo na rentabilidade e por isso, conseguimos o segundo melhor Ebitda da história da área de mineriação”, afirmou Ribeiro.

    Segundo ele, com a venda de minério de teor menor, inclusive comprando de terceiros, a CSN deverá comercializar de 33 milhões a 36 milhões de toneladas. “Os volumes de mineração continuam mais válidos do que nunca, temos conseguidos compra de terceiros de maneira bem sucedida e mais do que no ano passado. Estamos bem otimistas em conseguir essa estimativa de vendas de minério de ferro.”

    Quanto ao próximo ano, o executivo ressaltou que os volumes vendidos deverão chegar aos níveis de 2019. “Essa é a nossa expectativa por agora e esses volumes devem permanecer até a entrada do projeto Itabirito que deve aumentar de 10 milhões toneladas e depois 15 milhões de toneladas a partir de 2023.”

    Revisão de preços

    O diretor-executivo da CSN, Luiz Fernando Martinez, disse hoje, durante a teleconferência com analistas, que a siderúrgica irá promover um reajuste de 10% a 12,5% a partir do dia 1º de setembro para a distribuição.

    Segundo o executivo, a companhia já implementou um aumento de 10% em julho, mas os preços internacionais em alta e a escalada do dólar no período, fizeram a diferença entre o preço da tonelada importada e o comercializado no Brasil ser de em torno de 8% a 13%.

    “A China tem comprado placa até do Brasil, e o preço é em torno de US$ 470 a US$ 500 a tonelada. Com um câmbio fixo de R$ 5,15 e um preço de R$ 2,8 mil a tonelada no país, o prêmio entre o importado e o nacional é de 8 a 13%. O aumento de setembro é racional e tem que ser feito rápido, é uma questão de custo e não dá para ficar para trás. A CSN vai continuar olhando oferta e demanda e o prêmio”, disse Martinez.

    Segundo o executivo, a oferta mensal de aço no mercado brasileiro já está em 750 mil toneladas a 800 mil toneladas com a retomada da operação de algumas usinas. Além disso, a demanda está voltando. Martinez acrescentou que as vendas internas foram 29% menores que o mesmo período do ano passado. A expectativa era de uma queda em torno de 40%. Para o ano, o executivo estima que o recuo será de 15%.

    “No caso dos aços planos, o consumo aparente será da ordem de 10% a 12% menor que em 2019. Em aços longos, será estável. Se quebrarmos um pouco, o consumo na indústria deverá cair de 4% a 6%, na distribuição outros 5% a 6% e a construção civil verá uma estabilidade. O único setor que puxa a demanda para baixo, é o automotivo, mas, as vendas no mês passado chegaram a 160 mil carros o que não é nada mal para uma retomada”, afirmou o executivo.

    Por Ana Paula Machado

    Fonte: Valor Investe

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