Empresas e setor público estão afinados para fazer com que o setor de mineração possa alcançar o seu pleno desenvolvimento. A primeira edição do Fórum Internacional de Sustentabilidade na Mineração atraiu não só grandes representantes do segmento, mas também gestores de empresas de vários portes interessados na discussão do futuro da mineração no estado.
Para o gerente jurídico da Yamana Gold, Filipe Cunha, é fundamental a união do setor e a divulgação dos impactos positivos da atividade. “O setor é extremamente estratégico no ponto de vista da geração de renda. É muito importante que hajam encontros como este para reconhecer a mineração como uma das pedras angulares da economia baiana”.
Também presente na plateia, o geólogo Luiz Lourenço, que é gerente de Sustentabilidade de uma empresa de mineração, foi mais um dos participantes que destacou a necessidade de discutir estes temas. “ Como eu sou do setor mineral, acredito que trazer esse tema para a sociedade e discutir a nível mais aberto é muito interessante”, afirmou.
O superintendente de Desenvolvimento Científico do Estado da Bahia, Washington Rocha, parabenizou o fórum: “O mundo tem buscado incorporar os novos padrões da 4ª revolução industrial. Debates assim nos ajudam no nosso trabalho de buscar conexões com diversos setores para desenvolver o ecossistema de inovação”.
Quem ganha é a economia baiana, como acrescentou o presidente da Bamin, Eduardo Ledsham: “Os números da mineração da Bahia já é um sucesso. E isso passa pela persistência combinada à tecnologia. Hoje o estado da Bahia tem a primeira operação em diamantes da América Latina. Para nós é uma honra poder estar em um estado que tem operações deste porte”.
CONFIRA MAIS DEPOIMENTOS DE PARTICIPANTES DO FÓRUM:
É imporante ressaltar que esse debate aqui é fundamental, focado na sustentabilidade da mineração e na questão das ferrovias e dos portos. Bruno Dauster, secretário da Casa Civil.
É um enorme prazer estarmos aqui com todo o setor produtivo. Se nós conseguirmos inovar na capacidade de agir juntos, isso vai fazer a diferença. Antônio Ricardo Alban, presidente da Fieb.
Debates assim nos ajudam no nosso trabalho de buscar conexões com diversos setores para desenvolver o ecossistema de inovação. Washington Rocha, superintendente de Desenvolvimento Científico do Estado da Bahia.
Os números da mineração da Bahia já são de sucesso. E isso passa pela persistência combinada à tecnologia. Eduardo Ledsham, presidente da Bamin.
Estamos completando cinco anos de operação e temos muito orgulho deste projeto. É preciso ter ousadia para investir em tecnologia e pesquisa. Paulo Misk, presidente da Vanádio de Maracás e do SINDIMIBA.
Essa é uma nova visão. Sustentabilidade para nós é inovação, ciência, tecnologia, economia e finanças e responsabilidade social. Eduardo Athayde, diretor da Wordwatch Institute – WWW Brasil.
Eu acho que esse evento é uma oportunidade de mostrar a toda população que a Bahia é hoje um dos maiores potenciais para atender o mercado de mineração. João Cavalcanti, geólogo e empresário.
A mineração não é mais mineração. A mineração é meio ambiente, é sustentabilidade das comunidades. Essa fronteira está mudando. Walter Pieracciani, sócio fundador da Pieracciani.
O I Fórum Internacional de Sustentabilidade na Mineração é uma iniciativa da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e da Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti), com o apoio do CORREIO, que tem como patrocinadores a Companhia Vale do Paramirim, Bahia Mineração (Bamin), Sindicato das Indústrias Extrativas de Minerais (Sindimiba) e a Vanádio de Maracás S/A.
Fonte: Jornal CORREIO.