quinta-feira, 9 de maio de 2024
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    Codelco alerta para menor demanda por cobre na China

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    (Bloomberg) – A demanda por cobre parece estar desacelerando na China, o maior mercado para o metal, devido ao impacto das incertezas sobre a guerra comercial com os Estados Unidos, segundo a Codelco, a maior produtora global da commodity.

    A demanda de clientes chineses não é “tão extraordinária” quanto era no ano passado, disse o CEO Nelson Pizarro em entrevista na sexta-feira, após a apresentação do balanço do segundo trimestre da empresa chilena. Ainda assim, a Codelco espera fechar todos contratos de cobre este ano durante sua campanha anual de vendas na Ásia, que coincide com o evento LME Asia Week, em Xangai.

    O tom cauteloso contrasta com a visão da mineradora estatal de alguns meses atrás, quando o diretor comercial da Codelco disse que a demanda no país asiático não havia sido afetada pela guerra comercial. O preço do cobre, considerado um termômetro econômico devido às suas inúmeras utilidades, fechou em queda em cinco dos últimos seis meses, mesmo com a escassez de novas minas sinalizando menor oferta.

    “Achamos que essas tensões eram uma queda de braço que terminaria rapidamente”, disse Pizarro durante a apresentação dos resultados em Santiago. “Mas não há sinais de que terminará em breve, e isso começa a se refletir no consumo de cobre.”

    Os preços do cobre caíram para o menor nível em mais de dois anos em agosto em meio à crescente preocupação de que a disputa comercial irá desacelerar o crescimento econômico global. No início do ano, analistas da Codelco estimavam que os preços do cobre oscilariam entre US$ 2,47 e US$ 2,88 por libra-peso em 2019, podendo subir se a guerra comercial terminasse e cair em caso contrário, disse Pizarro. Os contratos futuros da Comex fecharam em US$ 2,55 na sexta-feira.

    “É difícil ver um cenário em que os preços do cobre permaneçam nos níveis atuais no médio prazo”, disse Pizarro. “Se for esse o caso, seria muito difícil obter a aprovação de projetos necessários para gerar a produção adicional exigida pelo mercado, mas estou otimista.”

    Fonte: UOL Economia

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