Em 2019, os esforços da CBPM resultaram na assinatura de dois contratos com a iniciativa privada. Um em agosto para exploração de fosfatos, chumbo e zinco em Irecê e Lapão, centro-oeste do estado, e outro em outubro para exploração de ouro no município de Iramaia, região da Chapada Diamantina.
Os acordos asseguraram investimentos de no mínimo 8 milhões de reais em pesquisas complementares, com possibilidades de geração de empregos e renda para os municípios. Além destas, a CBPM abriu no início de setembro uma concorrência para exploração de minério de ferro em Ibipitanga, também no centro-oeste baiano. O recebimento das propostas ocorrerá no dia 10 de dezembro.
Para chinês ver
Neste ano também foi lançado, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, o livreto “Minérios a Bahia tem”. Com tradução para o inglês e mandarim, a publicação apresenta a potenciais investidores itens como a diversidade mineral da Bahia, infraestrutura logística e as principais empresas de mineração já instaladas no estado. Com a diversidade geológica em destaque, ele aponta que ouro e cobre são apenas dois dos 42 elementos já encontrados no estado, que é líder nacional em exploração de bentonita, barita, cromo, talco, urânio e vanádio.
Para o presidente da CBPM, Antônio Carlos Tramm, a mineração é uma oportunidade de levar desenvolvimento econômico para o interior da Bahia. “Ninguém escolhe onde o minério vai aparecer. Temos belos exemplos como a exploração de vanádio em Maracás, ouro em Santa Luz e níquel em Itagibá, que transformaram para melhor a vida das pessoas nestes municípios. Estamos promovendo desenvolvimento nos locais mais distantes da capital”, afirma.
Segundo Tramm, a CBPM está trabalhando para mostrar a Bahia não só como estado bem-sucedido na mineração, mas também como um ambiente próspero para novas oportunidades na área.
“Nós temos regiões de minérios identificados com forte potencial econômico ao longo da Fiol (Ferrovia Oeste-Leste), o que deve levar a Bahia a um novo salto na mineração. Além de gerar desenvolvimento, emprego e renda para o oeste do estado”. Diz.
Bahia é quarto maior estado em mineração do país
A Bahia é um caso de sucesso na mineração nacional, tendo fechado o ano de 2018 como quarto maior estado do país em arrecadação do CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), imposto federal cobrado às empresas que fazem exploração mineral. Do valor arrecadado, 65% é destinado ao município de origem do recurso, 23% ao estado e 12% à União.
No ano de 2019, até outubro, o CFEM das empresas instaladas na Bahia já havia gerado mais de 42 milhões de reais, com 27,5 milhões ficando para os municípios e 9,7 milhões para o estado.
Fonte: Assessoria de Imprensa