A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) realizou, na última semana (15), o primeiro simulado de situação de emergência das barragens do Jacuba e Mosquito, em Niquelândia (GO). O exercício é uma exigência da legislação e marca a conclusão da implantação do Plano de Ação Emergencial (PAE).
A ação, que teve caráter educativo, contou com a participação do Corpo de Bombeiros Militar, também representando a Defesa Civil municipal e estadual, e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Niquelândia.
Em razão da pandemia da Covid-19 e seguindo as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) de distanciamento social, o simulado foi reformulado para garantir a segurança e a saúde de todos os envolvidos. Desta forma, um morador de cada ponto de encontro fez a rota de fuga ao toque das sirenes.
“A segurança da população é um valor para a CBA que está refletido em todas as ações da Empresa desde a sua fundação. A implementação do Plano de Atendimento Emergencial, com a instalação das 11 sirenes, as visitas educativas à comunidade da área de influência direta às barragens e o simulado que realizamos hoje são exemplos desse compromisso”, afirmou o gerente de Sustentabilidade da CBA, Leandro Faria.
Exercício
Um total de 29 moradores da ZAS participou do simulado de evacuação de suas casas, o que representa 100% dos pontos de encontro. Segundo o produtor rural, Sebastião Almeida Batista, o exercício foi importante para a informação dos moradores. “A CBA ensinou que quando a gente ouvisse o sinal da sirene era para deixar a casa e ir até o ponto onde foi combinado. Agora com o simulado me sinto mais seguro, porque a gente foi ensinado de como fazer”, afirmou o produtor.
Após o acionamento de teste das 11 sirenes instaladas em pontos estratégicos da ZAS, às 14 horas, um morador por ponto de encontro deixou sua casa e fez a rota de fuga, que estava devidamente sinalizada com placas informativas até o ponto de encontro mais próximo, também identificado com placa. No total, foram instaladas 140 placas indicativas de rota de fuga e 29 em pontos de encontro.
No ponto de encontro, os moradores responderam à pesquisa que avalia todas as condições do processo, desde a clareza da mensagem divulgada pelas sirenes até o tempo de chegada aos pontos. A pesquisa também demonstra se o morador teve alguma dificuldade na rota. Todas essas informações serão usadas para aprimoramento das próximas edições do simulado, previsto no Plano de Ação Emergencial (PAE).
Plano
O PAE das barragens do Jacuba e Mosquito teve início em 2019. Ele foi dividido em cinco fases: a primeira foi a do cadastramento de imóveis e da população presente na Zona de Autossalvamento (ZAS), com registro de 68 moradias distribuídas em 29 áreas. Cada área tem um ponto de encontro para onde os moradores daquela localidade deverão se deslocar em segurança, em caso de rompimento de barragem. O levantamento realizado pela CBA registrou 78 moradores fixos e 39 esporádicos naquela região.
A segunda etapa teve a definição e validação dos pontos de encontro e rotas de fuga, a partir de resultado de estudo técnico conduzido por consultoria especializada e aprovação do Corpo de Bombeiros. Na terceira fase foi feito o mapeamento e análise dos públicos envolvidos, quando foram levantadas as necessidades específicas para colocar em prática a etapa de treinamentos para o autossalvamento. Na quarta etapa, foram executados o Plano de Comunicação e engajamento da população. A realização do simulado representa a etapa final do processo.
Inicialmente previsto para ocorrer em julho, o simulado teve adiamento ocasionado pela pandemia da Covid-19. Nesse contexto, o evento passou por reformulações do formato para garantir a segurança e a saúde de todos, com nova data de realização definida como 15 de setembro.
Durante o processo de implantação do PAE, todas as sirenes passaram por testes que garantiram seu funcionamento. Antes do simulado, a CBA realizou dois treinamentos: com seus empregados e empregadas e também com a população. Os líderes dos pontos de encontro receberam kits com materiais informativos relativos a cada ponto, além de máscara descartável e álcool em gel, que foram entregues também aos moradores participantes do exercício.
Sobre as barragens
As barragens do Jacuba e Mosquito foram construídas com rigor técnico e são operadas com nível de segurança acima do exigido por lei para assegurar a sua estabilidade. O Sistema de Gestão de Segurança de Barragens – SIGBAR contempla rotinas de monitoramentos diárias, quinzenais e semestrais com uso de mais de cem instrumentos. As barragens também passam por auditorias externas periódicas, conduzidas por uma empresa independente especializada em geotecnia, e recebe fiscalizações de órgãos públicos responsáveis, possuindo todos os laudos técnicos exigidos por lei, que atestam a integridade e segurança de sua estrutura.
Sobre a CBA
Desde 1955, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável.
Com capacidade instalada para produzir 100% de energia vinda de hidroelétricas próprias, a CBA minera a bauxita, transforma em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis). Em estreita parceria com seus clientes, a CBA desenvolve soluções e serviços para os mercados de embalagens e de transportes, conferindo mais leveza, durabilidade e uma vida melhor.
Com a reestruturação organizacional realizada em julho de 2016, a gestão das operações de Níquel passou a ser responsabilidade da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA).
A CBA está bem perto de você. Acesse: www.cba.com.br.
Fonte: Portal da Mineração
