A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) realizou o simulado anual de emergência da barragem de Itamarati de Minas, no dia 29 de setembro, e de Miraí, em 1º de outubro. Devido à pandemia da Covid-19, o simulado foi reformulado para garantir a segurança e a saúde de todos os envolvidos, seguindo as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) de prevenção e de distanciamento social.
O formato da realização do exercício adotado pela CBA chamou a atenção do alto comando da Defesa Civil do Estado de Minas Gerais, que esteve presencialmente em Itamarati de Minas. O tenente-coronel Flávio Godinho destaca a metodologia utilizada pela CBA. “O formato foi inovador. O simulado foi muito bem organizado e planejado. É fundamental que a comunidade tenha uma percepção do risco e saiba as suas rotas de fuga e os seus pontos de encontro. Nós tivemos o prazer de participar juntamente com outras forças de segurança, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e as Defesas Civis municipais. Isso traz uma sinergia entre os órgãos para que trabalhem interligados. Todo mundo ganha: população, empresa e órgãos de segurança”.
A ação em Itamarati de Minas contou com a participação de oito moradores da Zona de Autossalvamento (ZAS), o que representou 87,5% das pessoas cadastradas. Todos os participantes percorreram a rota de fuga, localizadas em 8 pontos de encontro, ao ouvirem a mensagem emitida pelas 6 sirenes instaladas na região pela Companhia, em 2019. A moradora da comunidade São Lourenço, Elisa Rodrigues, conta como foi a participação no exercício. “O simulado foi bom, bem organizado. A CBA explicou direitinho pra gente sobre o exercício e o caminho está bem sinalizado. Se precisar sair de casa em caso de emergência, temos tranquilidade de ir”.
Em Miraí, ao ouvirem a mensagem emitida pelas 12 sirenes instaladas na região, 23 moradores da ZAS percorreram a rota de fuga e foram para um dos 26 pontos de encontros. 88% dos moradores cadastrados participaram da ação. Sebastião Sartori, da comunidade Pirapanema, diz o que achou do percurso. “Foi tranquilo o caminho até o ponto de encontro, estava bem sinalizado. O simulado é importante porque traz segurança pra gente”, ressalta.
O gerente da CBA na Zona da Mata, Christian Fonseca de Andrade, destaca a relevância do simulado para os moradores inseridos na Zona de Autossalvamento (ZAS), realizado em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais e as Defesas Civis Municipais e Estaduais. “A segurança da população é um valor para a CBA. Manter as nossas barragens seguras, cumprir o Plano de Ação de Emergência para barragens de mineração, manter os nossos sistemas de alarme e vídeo-monitoramento ativos 24 horas e a realização desse simulado, em conjunto com a população da Zona de Autossalvamento e dos órgãos competentes, são demonstrações do nosso compromisso com o desenvolvimento da cultura de segurança”, pontua.
Christian Andrade completa: “O simulado é um exercício preventivo e educativo realizado anualmente com o envolvimento da comunidade. É fundamental que todos conheçam as mensagens das sirenes, as rotas de fuga e os pontos de encontro para a construção de uma cultura de segurança”.
O simulado de emergência da barragem é realizado na Zona de Autossalvamento conforme Plano de Ações Emergenciais para Barragens de Mineração – PAEBM e em alinhamento às práticas de segurança e gestão de barragens, em cumprimento às legislações vigentes (Portaria 70.389/17, da ANM, e Lei Estadual nº 23.291, de 2019). Os simulados contaram com a participação das Defesas Civis estadual e municipais, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental e equipe da CBA.
Barragem Itamarati de Minas
A barragem de Itamarati de Minas, construída em etapa única, iniciou sua operação em 1992, mas atualmente não recebe mais rejeitos, contudo mantém na integra todos os controles e manutenção da barragem. A CBA prevê reutilizar os rejeitos depositados no reservatório. Para tanto, vem estudando novas rotas para recuperação dos minerais que compõem o rejeito, composto, basicamente, de água, argila, areia e bauxita.
Barragem Miraí
A barragem de Miraí, construída em etapa única, opera desde 2008 e atende aos mais altos critérios de segurança. O rejeito contido ali é composto de água, argila e areia. A água da barragem é reutilizada no processo de beneficiamento. Contamos também com a Estação de Tratamento de Água – ETA, que realiza o tratamento da água da barragem, retornando para o Rio Preto totalmente limpa.
Gestão da segurança
A CBA reforça que possui um sistema robusto de gestão de segurança que garante a integridade física de suas barragens. Esse sistema contempla rotinas de monitoramentos, que são realizados diariamente, semanalmente, quinzenalmente e mensalmente e, posteriormente, encaminhados aos órgãos fiscalizadores; bem como auditorias externas, conduzidas por uma empresa independente especializada e de competência reconhecida internacionalmente, que têm frequência mensal para os monitoramentos, controles e ações e semestral para avaliação geral da barragem.
Sobre a CBA
Desde 1955, a Companhia Brasileira de Alumínio – CBA produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável. Com capacidade instalada para produzir 100% de energia vinda de hidroelétricas próprias, a CBA minera a bauxita, transforma em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis). Em estreita parceria com seus clientes, a CBA desenvolve soluções e serviços para os mercados de embalagens e de transportes, conferindo mais leveza, durabilidade e uma vida melhor
A CBA está bem perto de você. Acesse: www.cba.com.br.
Por Assessoria de Comunicação