O Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, aprovou o Plano Nacional de Fertilizantes com o objetivo de diminuir sua dependência externa, que atualmente se situa em cerca de 87% para os fertilizantes utilizados na agricultura. O plano visa fortalecer a segurança alimentar e reduzir os custos de importação, que alcançam 25 bilhões de dólares anualmente. Com cinco diretrizes, 27 metas e 168 ações a serem implementadas até 2050, o plano tem como objetivo atender entre 45 a 50% da demanda interna com produção nacional.
Entre as ações propostas estão a reativação e expansão de fábricas de fertilizantes, especialmente as de nitrogenados e fosfatados, e o estímulo a investimentos estrangeiros e financiamentos para a cadeia produtiva. Além disso, o plano inclui a criação do Centro de Excelência em Fertilizantes e Nutrição de Plantas no Rio de Janeiro, previsto para iniciar suas operações em 2025, e um mapeamento geológico abrangente em busca de fosfato e potássio, principalmente em estados como Goiás, Tocantins, Bahia e Mato Grosso. O regime especial da Indústria Química, com um aporte de 500 milhões de reais em 2023 e 1 bilhão em 2024, visa aumentar a competitividade do setor.
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CAPA: FREEPIK