quinta-feira, 9 de maio de 2024
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    Bilionário Friedland vai desenvolver projeto de minério em Guiné

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    (Bloomberg) — O investidor bilionário do setor de mineração Robert Friedland ganhou os direitos de desenvolver um depósito de minério de ferro em Guiné. O projeto, cujos proprietários incluem a BHP, está parado há anos.

    Friedland está em negociações com a BHP, Newmont Goldcorp e Orano há meses para garantir o direito de desenvolver o depósito de Nimba na fronteira de Guiné com a Libéria. O presidente de Guiné, Alpha Condé, participou na quinta-feira de uma cerimônia na capital, Conacri, para assinar o acordo que permitirá à High Power Exploration, empresa de Friedland, comprar 95% do projeto.

    Embora a Guiné tenha alguns dos mais ricos depósitos de minério de ferro do mundo, incluindo a lendária mina de Simandou, que Rio Tinto, Vale e o bilionário Beny Steinmetz tentam assumir o controle há anos, o país nunca exportou uma tonelada. Um dos principais obstáculos tem sido o custo da construção de uma ferrovia para exportações, em vez de usar uma rota muito mais curta pela Libéria.

    “Depois de várias décadas de tentativas, hoje estamos confiantes de que vamos colocar minério no mercado”, disse a repórteres o ministro de Mineração de Guiné, Abdoulaye Magassouba.

    A Guiné e a HPX concordaram com os termos de uma convenção de mineração atualizada, disse a empresa em comunicado. A parceria inclui uma participação do governo de 15% na empresa guineense que opera o projeto, bem como acordos fiscais e de royalties e um cronograma de desenvolvimento.

    A HPX planeja produzir uma “mina inicial” com capacidade de 1 milhão a 5 milhões de toneladas por ano o mais rápido possível, enquanto estudos de viabilidade estão sendo concluídos para uma operação expandida de pelo menos 20 milhões de toneladas por ano, informou a empresa.

    A chave para o desenvolvimento de Nimba seria o acesso a uma linha ferroviária operada pela ArcelorMittal, que possui sua própria mina de minério de ferro na fronteira com a Libéria. A ArcelorMittal disse que permitiria que outras empresas a usassem, assumindo que há capacidade disponível ou que paguem por modernizações.

    Friedland liderou algumas das maiores descobertas minerais do mundo nas últimas décadas, incluindo depósitos de cobre na Mongólia e na República Democrática do Congo.

    Fonte: UOL Economia

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