Por Miriam Hermes
Fonte: A Tarde
Os produtores de minério baianos contribuíram com um aporte próximo de R$ 8 milhões na arrecadação, devido principalmente à produção de ouro, além de outros 11 minerais, dos quais o estado é líder nacional.
Os recursos financeiros aferidos em abril constam da estatística da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conforme divulgado pelo Informe Executivo de Mineração, editado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Veiculado em modo online, a partir de meados da tarde de ontem, o informe sinaliza também a arrecadação de R$ 482 milhões com a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC), outro bom indicador da participação da extração de minérios na economia.
O ouro, com 36% de participação, tem como destaque o município de Jacobina, na Alta Chapada Diamantina; à frente do níquel, 18%, em Itagibá, no sul do estado; e do cobre, 12% em Juazeiro, no Vale do São Francisco.
A Yamana Gold, principal empresa de extração de ouro, graças ao projeto desenvolvido em uma mina subterrânea de Jacobina, anunciou investimentos de R$ 300 milhões, com perspectiva de ampliação dos dois mil postos de trabalho diretos e indiretos.
O documento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico situa a Bahia na liderança nacional na produção de 11 minérios: barita, bentonita, cromo, diamante, quartzo, níquel, magnesita, sal-gema, talco, urânio e vanádio.
Verifica-se a resiliente produção diamantífera, apesar do fechamento dos garimpos na maior região produtiva, há 25 anos, pois a pedra preciosa segue como uma das favoritas do mercado.
Fonte: A Tarde