quinta-feira, 9 de maio de 2024
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    AstroForge planeja lançar em 2023 missão para avaliar a mineração de asteroides

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    A AstroForge quer realizar o que nenhuma outra companhia conseguiu até agora: minerar asteroides próximos à Terra em busca de metais nobres, como a platina. Após uma rodada inicial de financiamento, a empresa planeja lançar um pequeno satélite em 2023 para demonstrar a capacidade de realizar tal façanha.

    Em 2012, alguns bilionários fundaram a Planetary Resources, uma empresa voltada à coleta de água em asteroides e a comercialização do recurso em “postos de combustíveis” na órbita da Terra. No ano seguinte, outro grupo de investidores criou a Deep Space Industries para coletar metais preciosos no espaço.

    Mas já em 2019, nenhuma destas empresas existia mais. Em grande parte, por conta do desafio tecnológico em construir espaçonaves capazes de viajar para o espaço profundo e minerar asteroides. Além disto, cada projeto precisava de um grande investimento até que a mineração espacial começasse a trazer lucro.

    Agora, a AstroForge quer coletar platina em asteroides para comercializar o metal nobre aqui na Terra. No início do ano, os fundadores da empresa, Jose Acain e Matt Gialich, disseram estar cientes de todo o desafio envolvido para tornar a mineração no espaço uma realidade.

    Nos últimos anos, a NASA e a agência espacial japonesa (JAXA) coletaram amostras de asteroides, respectivamente, através das missões OSIRIS-REx e Hayabusa-2. Embora cada uma tenha recolhido o material para pesquisas científicas, elas comprovaram que a coleta é possível.

    Minerando platina em asteroides

    Segundo Gialich, ao contrário das iniciativas anteriores que pretendiam construir espaçonaves de mineração, algumas custando até bilhões de dólares, a AstroForge planeja utilizar a tecnologia espacial comercial já disponível, o que reduziria bastante o custo da missão.

    Recentemente, a empresa anunciou que levantou US$ 13 milhões em sua primeira rodada de investimentos. Além de ampliar seu atual quadro de sete funcionários, a AstroForge usará o valor arrecado para enviar um pequeno satélite ao espaço em 2023 para desmontar a tecnologia de mineração na órbita baixa da Terra (LEO).

    Após esta demonstração de tecnologia, a empresa planeja mais duas missões ao espaço profundo. Para isto, a AstroForge desenvolverá pequenas naves que possam ser lançadas “de carona” em foguetes comerciais. A primeira missão, disse Gialich, retornará dezenas de milhares de dólares em platina.

    A espaçonave será enviada a um asteroide próximo à Terra e coletará o material de sua superfície, então o refinará e o enviará ao planeta. Um escudo térmico será usado para a reentrada na atmosfera e paraquedas para amortecer o pouso do mineral coletado.

    Platina em asteroides

    Atualmente, o quilo da platina custa US$ 31.000, então, para um bom lucro, a empresa precisará retornar uma boa quantidade do mineral à Terra. No entanto, a missão da empresa levanta outra questão: quanto de platina há disponível nos asteroides próximos ao planeta?

    Até agora, a AstroForge identificou oito alvos de mineração, mas Gialich disse que, até a missão ser enviada ao primeiro asteroide, não há como saber quanto de platina há disponível. “Até irmos, não saberemos”, acrescentou. Gialich e Acain, respectivamente veteranos da Virgin Orbit e SpaceX, reconhecem o grande desafio.

    Ainda assim, eles acreditam que chegou a hora de empresas comerciais começarem a olhar para além da órbita baixa da Terra. “Nós realmente queremos inspirar uma geração mais jovem do que nós a sonhar mais alto e ir além do envelope”, ponderou Gialich.

    Fonte: Ars Technica

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