quinta-feira, 9 de maio de 2024
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    Arrecadação de ‘royalties’ da mineração acumula R$ 6,6 bilhões até agosto

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    Valor já supera a quantia levantada em todo o ano de 2020; alto preço do minério de ferro contribuiu para o resultado

    Com a cotação do minério de ferro nas alturas em boa parte do ano, a arrecadação de royalties da mineração no Brasil atingiu a marca de R$ 6,6 bilhões de janeiro a agosto deste ano, superando o valor de R$ 6 bilhões acumulado em todo o ano passado, que foi recorde histórico do setor, mostram dados da Agência Nacional de Mineração (ANM).

    O desempenho vem na esteira do preço do minério de ferro, que fechou o primeiro semestre com preço médio de US$ 184,17 por tonelada, mais do que o dobro da cotação média de 2020 (US$ 91,59 por tonelada). Diretora da ANM, Débora Tuci lembra que a valorização do dólar e o aumento da produção também contribuíram para o recorde no período.

    “Outros minérios, além do minério de ferro, também têm crescido de produção e, consequentemente, arrecadado mais”, disse a diretora da ANM, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

    A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) – nome técnico dado ao royalty do setor – foi concentrada, como sempre, em duas unidades da federação: Pará, com R$ 3,1 bilhões acumulados de janeiro a agosto deste ano; Minas Gerais, com R$ 3 bilhões recebidos no mesmo período. Em agosto, Minas Gerais arrecadou mais do que o Pará.

    A Vale foi responsável pelo recolhimento de R$ 3,6 bilhões em royalties da mineração de janeiro a agosto. Esse valor é ainda maior se incluídas empresas controladas pela Vale, como a MBR, que arrecadou R$ 461 milhões. Logo atrás vem a Anglo American, com arrecadação de R$ 452 milhões de janeiro a agosto, seguida pela CSN Mineração (R$ 124 milhões).

    Isoladamente em agosto foi arrecadado R$ 1,09 bilhão, 123% acima de agosto do ano passado. A agência de mineração lembra que o número pode sofrer alguma revisão, para cima ou para baixo. Apesar de agosto ter sido marcado por forte instabilidade e queda do preço do minério de ferro, a commodity segue em níveis superiores ao do ano passado.

    “A queda do preço do minério pode se refletir na arrecadação da CFEM para frente, nos próximos meses, mas não será um grande baque. O preço havia registrado aumento significativo. Eu imagino que a cotação do minério de ferro deverá encontrar um ponto de intermediário entre o final de setembro e outubro”.

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