Arquivo da Mineração, que faz parte do complexo, vai passar por melhorias gerais, ao custo de R$ 280 mil
/ACERVO MUSEU DO CARVÃO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A secretaria estadual da Cultura vai iniciar a recuperação física da sede do Arquivo da Mineração, que pertence ao Complexo do Museu do Carvão, no município de Arroio dos Ratos. O projeto prevê melhorias na pintura, reformulação do sistema elétrico e incremento da climatização do prédio, visando melhorar as condições de preservação do acervo, que está acondicionado no local.
O projeto é financiado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, tendo como proponente o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (Ihgrgs). O valor total está orçado em R$ 280 mil. A empresa que fará a obra, a Copelmi Mineração, foi a responsável por doar a documentação do Arquivo ao Museu do Carvão, em 2013.
Os documentos desse acervo contém a história da mineração carbonífera no Rio Grande do Sul, atividade que já foi relevante não apenas para a economia gaúcha, mas como centro da comunidade que se formou no denominado Baixo Jacuí. O projeto prevê também a qualificação do acesso aos documentos do acervo, por meio da elaboração de novos instrumentos de pesquisa, que potencializarão as informações contidas nos documentos, permitindo mais divulgação para os interessados em conhecer esse tema.
“O projeto tem o intuito de dar mais dignidade para as estruturas do Museu Estadual do Carvão, que é um dos equipamentos culturais mais importantes do Estado. Esperamos que este seja o primeiro projeto desta nova fase, e que este equipamento, após a finalização das obras, possa atender ao público externo e aos pesquisadores de forma ainda mais eficiente”, afirmou o assessor especial de Memória e Patrimônio da Sedac, Eduardo Hahn.
A diretora do Museu do Carvão, Jordana Bortolotti, ressaltou a importância do projeto frente à preservação dos documentos históricos. “Em Arroio dos Ratos há muita umidade, gerando risco de deteriorar toda a documentação, que é em papel. Então tornamos esse projeto a nossa prioridade, para que não acontecesse como em situações anteriores, quando os prédios foram recuperados e, por passar muito tempo sem manutenção, acabaram ficando com as estruturas comprometidas”, explicou Jordana.
Fonte: Jornal do Comércio