Na sexta-feira (25), o diretor-geral substituto da ANM, Tomás de Paula Pessoa, compôs a comitiva do Governo Federal que visitou a Floresta Nacional de Carajás, no Pará. O objetivo foi conhecer as ações ambientalmente sustentável da mineradora Vale S.A, assim como as atividades que congregam o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente. A visita também explicou aos integrantes questões relativas à mineração na região amazônica.
“Essa visita, do ponto de vista de um órgão regulador, foi muito importante para observar a operação de uma grande mina de classe internacional, discutindo esta operacionalização, a outorga destas concessões de jazidas de grande porte, assim como sua fiscalização”, afirma o diretor-geral em exercício.
Além da ANM, a comitiva foi composta ainda pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, embaixadores e diplomatas da Áustria, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo, Suécia e União Europeia no Brasil, além dos subprocuradores federais da 4ª e 5ª Câmaras do Ministério Público Federal Juliano Carvalho e Maria Iraneide Fachini, respectivamente.
Segundo Pessoa, a presença Ministério Público foi de extrema importância para que possam ver a correlação prática entre a realidade e a regulação e como a Agência está melhorando a regulação mineral, buscando uma maior responsabilidade dos regulados.
Preservação ambiental
A comitiva esteve no complexo Serra Norte e na mina S11D, da Vale, onde conheceram as operações, a sala de controle e uma cavidade de máxima relevância. Depois de um sobrevoo sobre a mina, os integrantes foram ainda ao Parque Zoobotânico, onde puderam conhecer as ações socioambientais e a espeleologia (estudo da formação e constituição de grutas e cavernas naturais) do local. Todas as minas estão dentro da Floresta Nacional do Carajás e ocupam cerca de 3% da área florestal. A Vale, como compensação ambiental, tem o compromisso de preservar toda a área da floresta.
“Do ponto de vista dos embaixadores presentes, importante eles tomarem conhecimento do novo momento regulatório do Brasil, no setor mineral, melhorando a nossa imagem e demonstrando uma maior regularidade normativa que traz mais atratividade aos investimentos em pesquisa mineral e lavra”, diz.
Fonte: ANM