Neste ano de 2021, vivenciando a segunda onda da pandemia da Covid-19, a Alcoa já abasteceu o município de Juruti com cerca de 5.500 metros cúbicos de oxigênio. Para não deixar faltar o oxigênio, a empresa vem mobilizando o seu time de profissionais em uma complexa logística de quase 2000 km de distância entre Juruti a Belém, com o objetivo de não interromper o tratamento dos pacientes acometidos pela doença e continuar salvando vidas.
Diante da limitação de oferta de oxigênio no Oeste do Pará, a logística articulada pela Companhia é do tamanho do desafio de percorrer grandes distâncias. Esse desafio inclui várias viagens de Juruti diretamente a Belém, levando mais de 20 horas de viagem por trecho, para garantir o reabastecimento do oxigênio – insumo fundamental no tratamento dos pacientes graves da Covid-19.
“Desde o início deste ano estamos em força-tarefa, mobilizados na área de Aquisição & Logística da Alcoa e em parceria com o Consórcio Juruti Melhor. Já foram realizadas seis viagens de ida e volta para reabastecimento de oxigênio para Juruti, percorrendo o equivalente a uma viagem de ida e volta desde Belém até Lisboa, em Portugal. Apesar das dificuldades e das grandes distâncias, a disposição da Alcoa e de cada pessoa do time que vem trabalhando diretamente neste processo é de contribuir com a nossa comunidade e continuar salvando vidas”, comenta Naum Pinheiro, gerente de Aquisição & Logística da Alcoa Juruti.
Os cilindros de oxigênio são destinados aos hospitais 9 de Abril e Municipal Francisco Rodrigues Barros. A cada 3 a 4 dias, a Alcoa providencia nova logística para buscar mais cilindros para abastecer o tratamento dos pacientes nos hospitais de Juruti. A cada viagem, a empresa investe em logística que percorre o total de 1.900 quilômetros de distância. No início do ano, a empresa, também, atuou no transporte de cilindros para outros municípios, em ação conjunta com o Governo do Estado. Foram transportados 40 cilindros para Juruti e outros 95 foram destinados aos municípios de Alenquer, Curuá, Óbidos, Oriximiná, Prainha e Terra Santa. De lá para cá, a Alcoa continuou a força-tarefa e já trouxe mais 610 cilindros somente para Juruti com investimento voluntário de apoio ao enfrentamento da pandemia na localidade.
Usina de oxigênio
Com a chegada da usina de oxigênio alugada pela Alcoa, a tendência é reduzir a dependência de Juruti em relação ao mercado de oxigênio. Ela será interligada à rede do Hospital 9 de Abril e vai aumentar a autonomia dos leitos clínicos e de UTI, garantindo o funcionamento de ventiladores pulmonares e outros equipamentos, fundamentais aos pacientes diagnosticados com os casos mais graves da Covid-19.
“Ela será responsável pela geração de gases medicinais com capacidade de produção de 480 m³/dia de oxigênio. Porém, é importante que o município adquira cilindros adicionais para picos de necessidades emergenciais de oxigênio”, ressalta o gerente-geral da Alcoa Juruti, Genesis Costa.
Fonte: Portal da Mineração