segunda-feira, 29 de abril de 2024
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    Adriano Espeschit, Presidente da Potássio do Brasil, Participa de Entrevista a Revista Global Business Report

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    Adriano Espeschit, presidente da Potássio do Brasil, participou de uma entrevista para o relatório anual Brazil Mining da revista Global Business Report, abordando vários aspectos do Projeto Potássio Autazes, no Amazonas.

    Confira abaixo:

    Você pode nos atualizar sobre o Potássio do Brasil?

    O projeto de potássio da Potássio do Brasil está localizado no município de Autazes, a 120 km de Manaus, capital do estado do Amazonas. É uma mina subterrânea de potássio com uma planta de beneficiamento. O Brasil importa atualmente 98% de potássio e nosso projeto será capaz de produzir 20% da demanda brasileira.

    Acabamos de solicitar nossa licença de instalação na semana passada (agosto de 2023) e esperamos iniciar as obras nos próximos dois meses.

    Quais são os benefícios do projeto?

    No projeto Autazes fizemos 43 linhas, cada uma com mais de 1.000 metros, e definiu a reserva. Temos uma reserva para 23 anos, produzindo 2,2 milhões de t/ano. Por termos potencial para crescer, acreditamos que podemos duplicar na segunda fase ou triplicar na terceira fase.

    Estudamos os impactos que a mina terá na cidade, pretendendo minimizar ou eliminar os negativos e maximizar os positivos. Comprometemo-nos a atrair 80% da nossa força de trabalho da região, formando os habitantes locais para ganharem capacidade para trabalhar para nós.

    Por que a Potássio do Brasil é essencial para a autossuficiência brasileira?

    O agronegócio no Brasil é enorme, representando cerca de 28 a 30% do nosso PIB. Precisamos de fertilizantes para continuar a fazer crescer o negócio – não apenas de potássio. Importamos cerca de 85% de todos os fertilizantes, incluindo nitrogênio e fosfatos. O Plano Nacional de Fertilizantes é uma ferramenta que pode reunir todas as ações que o governo e o setor privado devem fazer para alcançar um melhor resultado. Por exemplo, existe uma meta de produzir um mínimo de 2 milhões de toneladas/ano de potássio no Brasil até 2030. A única maneira de alcançar isso é com o projeto Autazes da Potássio do Brasil. Não há outro projeto que consiga atingir esse objetivo nesse período. Somos essenciais nos planos do governo e contamos com o apoio do governo municipal, do governo estadual e também do governo federal. Este projeto é essencial não só para o Amazonas e o Brasil, mas também para o mundo, que terá 10 bilhões de pessoas até 2050, e precisaremos de mais alimentos.

    Como o Brasil pode expandir sua indústria de mineração?

    O Brasil é um país enorme com imensas oportunidades, mas precisamos de mais exploração para melhorar o nosso conhecimento da nossa situação geológica. Como mencionei, temos a segunda maior bacia hidrográfica do mundo e ainda não sabemos qual é o seu tamanho. São pelo menos 400 quilómetros, mas temos de fazer perfurações significativas para compreender a bacia em termos de qualidade, quantidade e se é económica produzir. Isto se refere ao potássio, mas é válido para todas as commodities. Por exemplo, no lítio, a Sigma começou há apenas três anos e já é uma grande empresa.

    Como o projeto está alinhado com os objetivos ESG?

    Temos uma abordagem ESG robusta porque estamos construindo em um lugar que não é uma selva. A área onde fica a mina foi desmatada e usada para criação de gado antes de nossa chegada. Além disso, desde o início, nosso projeto será subterrâneo. A mineração subterrânea minimiza o impacto na superfície. Com uma cava a céu aberto, você tem uma vasta área com resíduos significativos. Não produziremos quaisquer resíduos permanentes porque os nossos resíduos serão sal, e depois iremos armazená-los até termos espaço subterrâneo para aterrar. Não haverá rejeitos na superfície. O plano de fechamento é rigoroso, pretendendo movimentar 100% da usina, restando apenas as estradas, que beneficiam a comunidade, e o porto, que também pode ajudar a comunidade.

    Qual é a sua estratégia para financiar a construção?

    Esperamos executar o projeto dentro do prazo e do orçamento. Nossa estratégia de financiamento à construção está dividida entre capital próprio e financiamento. O BNDS está interessado em financiar o nosso projeto e estamos conversando com os bancos de desenvolvimento de vários países onde temos fornecedores. Iremos financiar cerca de 70% e 30% de capital próprio, o que é um número substancial para um projeto tão grande como o nosso. Nossa empresa está listada na NYSE, capital fechado. O perfil da empresa é de cerca de 35% no Reino Unido, 23% na Austrália, 15% no Canadá e 13% no Brasil.


    FONTE: POTÁSSIO DO BRASIL

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