A ação da CSN Mineração (CMIN3) faz sua estreia nesta quinta-feira na B3 em forte alta. Às 10h35 (horário de Brasília), os papéis CMIN3 tinham alta de 16,35%, a R$ 9,89. A sua controladora, a CSN (CSNA3), também registra fortes ganhos na sessão, registrando alta de 3,61%, a R$ 35,02, no mesmo horário.
A oferta inicial de ações (IPO) foi precificada na sexta-feira (12) a R$ 8,50 cada, movimentando R$ 5,2 bilhões.
Os coordenadores do IPO foram: Morgan Stanley, XP Investimentos, Bank of America, Fibra, Citi, Santander Brasil, Safra, Bradesco BBI, BTG Pactual, Caixa e UBS BB.
A companhia, controlada pela CSN, congrega duas minas: a Namisa e a Casa de Pedra, produtora de um dos minérios de maior qualidade da região produtora.
Antes do IPO, a CSN tinha quase 90% da CSN Mineração. Um consórcio asiático detinha o restante. Na abertura de capital, além da CSN, foram vendedores na oferta dois sócios asiáticos, a Posco e a Japão Brasil Minério de Ferro Participações (JBMF), mas que seguem como acionistas. Após o IPO, a CSN tem participação de cerca de 77% na sua unidade de mineração.
A venda de uma fatia da unidade de mineração foi feita como forma de angariar recursos com o objetivo de reduzir o nível do endividamento.
Além disso, conforme o prospecto da oferta, a companhia pretende utilizar o recurso na execução de seus projetos de crescimento, tais como o projeto Itabirito P15 e os Projetos de Recuperação de Rejeitos de Barragem Pires e Casa de Pedra.
A projeção da companhia é que seja possível acrescentar uma produção de 103 milhões de toneladas por ano, com investimento estimado em R$22,7 bilhões até 2033. Sua produção anual hoje é de 33 milhões de toneladas de minério de ferro.
Fonte: InfoMoney