quarta-feira, 8 de maio de 2024
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    A Mineração e a transmissão de Coragem, conhecimento, inovação, valores, know how e tenologia

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    Dr. Mendo dizia: “foi da mineração subterrânea que surgiu o aprimoramento elevador. O elevador é uma das maiores invenções da história. Por que? Ele deu uma grande contribuição para humanidade na economia de utilização do espaço horizontal da superfície. Os elevadores são as almas funcionais dos prédios e edifícios do mundo inteiro para acomodar a população do planeta, civil e de serviços de mais de 7,6 bilhões de pessoas. Isto é fantástico, para a vida do homem nas cidades. Se não fosse os prédios a ocupação da superfície seria muitas vezes maiores e com muito mais problemas. Os elevadores são minerais transformados. Os prédios, edifícios são construídos com ferragem, brita e areia (mineração) o vidro veio da areia .” (Dr.José Mendo Mizael de Souza)

    “As mineradoras tendem a construírem alianças e desenvolverem projetos, tecnologias gestão de teores e soluções criativas do rejeito. A redução de custo com energia, processos ecoeficientes e nanotecnologia, complementam uma parte, desta moldura do negócio e do avanço da ciência da mineração sustentável. Os problemas de uma mineradora são os mesmos das outras “suas colegas”. As alianças estratégicas já ocorrem entre outros segmentos em busca dos objetivos e benefícios comuns ” (Dr.Eliezer Batista)

    “É fundamental que usem os empregados das mineradoras locais e reúnam a capacidade cientifica e o conhecimento prático de todos eles, orientados por cientistas para lapidar ideias e encorparem a ciência criativa. A Integração e o Esforço Coletivo, não são mais palavras simples e comuns, que lemos em sites e jornais, são agora necessidades para empreender, através do pensamento holístico e executar novos projetos, produzir conhecimento e compartilhar aquilo que pode ajudar o Brasil em termos de elevar a nossa competitividade global. (Dr.Eliezer Batista)

    “Na década de 1960, o Brasil tinha minério em abundância, mas ninguém queria comprá-lo. O Japão precisava de minério para reerguer sua indústria siderúrgica, que tinha sido destruída na Segunda Guerra. Como presidente da Vale vi ali uma oportunidade de negócio extraordinária para o Brasil. Na época, os Estados Unidos e Europa não queriam vender minério para os japoneses, temendo que o Japão reerguesse o seu poderio bélico . O Japão queria comprar minério e a VALE, precisava vender minério. A venda de minério para o Japão, dado aos patamares logísticos e preço, só compensaria se fosse feita em grandes volumes. Coisa para embarcações de no mínimo 100 mil toneladas. Não havia navios desse porte e, se houvesse estes navios, não existia portos onde pudessem atracar. E mesmo com esses portos, o transporte só seria viável, se na volta os navios trouxessem petróleo do Oriente Médio. Foi difícil, mas convencemos os japoneses a investir na construção de navios de 100 mil toneladas (o maior do mundo na época era de 35 mil). Fui chamado de super megalomaníaco pelos leigos e pessimistas. Construímos o porto de Tubarão para recebê-los e acertamos com a Petrobrás, o transporte de petróleo do oriente, com o retorno nos mesmos navios, que levavam minério para o Japão. Mudamos completamente o perfil da navegação mundial. Foram 178 viagens ao Japão para diversificar a VALE em assuntos de venda de minério, navegação, celulose, alumínio, etc.” (Eliezer Batista)

    Acho que as mineradoras unidas em prol da sustentabilidade, vão se movimentar e buscar um amplo intercâmbio tecnológico entre escolas corporativas particulares, federais, grupos de estudos científicos e seus empregados locais para estudarem isso. Bancar a pesquisas, educação, treinamento ambiental, feiras tecnológicas de todos os níveis da educação. Fomentando o conhecimento para uso maciço de energias limpas e renováveis. Alguns países estão transformando lixo em energia e o plástico em dormentes para as suas ferrovias. Os nossos pesquisadores precisam ver isso de perto, para adaptarmos, copiarmos para o bem no Brasil. Temos gente competente e capaz, que visitando outros países podem dar produção cientifica, capital operacional, know how, criatividade e evolução de processos verdes. No japão, 62% do lixo vira energia. Na Suíça, 59%, na França, 37%. O brasileiro é muito criativo e tem esta qualidade nata. A criatividade precisa ser aproveitada, incentivada e estimulada, porque isso é talento, é capital humano, não podemos desperdiçar ideias. Quando iniciei a vida de engenheiro na Vitória Minas, recebia ideias dos mestres de linha e mantenedores, brilhantes. Isto criou em mim uma maneira coletiva de trabalhar. “A filosofia aqui é a seguinte: melhor ideia leva. Não tenho pretensão nenhuma de que a ideia seja minha. Até o meu chofer dá palpite“. (Dr.Eliezer Batista)

    “A engenharia sempre me remeteu a uma só palavra: realização. Aprendi com meu pai que o homem é aquilo que ele constrói, ensinamento ao qual me agarrei no mais concreto dos sentidos. Sempre fui, acima de tudo, um construtor. A engenharia é a apoteose da física e da matemática. Em uma exuberante metamorfose, números e cálculos rompem o casulo da teoria e se revelam em resultados práticos. A diferença entre o advogado e o engenheiro é que o advogado nos ensina a “viver com” e o engenheiro nos ensina a “viver de”. Seu conceito jamais fenece, ao contrário do conhecimento tecnológico, este sim, nuvem rala e passageira. A tecnologia é obsoleta pela própria natureza. As informações não se acumulam, apenas substituem umas às outras. Eu me lembro do Doutor Burlamaqui de Mello, no seu tempo o maior conhecedor de locomotiva a vapor do Brasil. Ficou parado para sempre na mesma estação. Quando surgiu a locomotiva a diesel, todo o conhecimento que ele tinha virou fumaça. Atualmente, a tecnologia é ainda mais cruel com quem se dedica somente a ela. São tantas e tão rápidas as mudanças que um empreendedor corre o risco de estar sempre inaugurando a mais moderna fábrica obsoleta do mundo. A tecnologia é a aplicação prática da ciência para fins meramente utilitários e momentâneos. Já a física e a matemática jamais se apagam. (Eliezer Batista)”

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