“Estamos indo para o Canadá em março para tentar viabilizar parcerias que criem uma bolsa de investimento em pesquisa geológica no Brasil”. Esta foi uma das novidades que o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Flávio Penido, apresentou nesta quarta-feira, 08, em mais uma edição do CBPM Convida, evento promovido pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), que visa reunir profissionais e técnicos da mineração para discutir o papel das mineradoras no desenvolvimento socioeconômico da Bahia.
Segundo Penido, o Brasil tem uma área de 13 milhões de km² de território para explorar e boa parte disto ainda é geologicamente desconhecida, então o potencial é enorme, mas precisa de pesquisa em geologia básica. “Precisamos investir nas pequenas empresas e fazer pesquisa mineral. Na Austrália e Canadá existem as bolsas de Junior Companys. Em março, nossa missão no PDAC (Evento bianual de mineração que ocorre em Toronto, Canadá) será fechar acordos que tragam para o Brasil algo parecido estas bolsas”.
Outra aposta do presidente do IBRAM é a automação. “Em 15 anos, menos de 40% dos funcionários da mineração estarão fisicamente em campo. Isso será possível graças a muito investimento em novas tecnologias. Por isto, precisamos recapacitar as pessoas para a nova realidade. O trabalho humano na mineração do futuro é mais estratégico e analítico, focado na tomada de decisão“. Diz.
Também se apresentaram no auditório da CBPM o Diretor de Relações Governamentais do IBRAM, Rinaldo Mancin, e o Diretor de Relações com Associados e Municípios do Instituto, Alexandre Valadares.
A próxima edição do CBPM Convida já tem data marcada. Ocorrerá no dia 05 de fevereiro, com apresentações do presidente da RHI Magnesita, Francisco Carrara, e o presidente da Fosnor, Ricardo Neves. O evento será gratuito e as inscrições deverão ser abertas na segunda quinzena de janeiro.
Fonte: Portal da Mineração